Preços com maior inflação aparecem nas categorias “Livros”, “Eletroeletrônicos” e “Medicamentos”
O índice e-Flation registrou, em junho, inflação de 0,87%, nos preços praticados pelos sites de e-commerce, representando um aumento de 1,14 p.p. em relação ao mês anterior, em que se registrou deflação de 0,27%.
Desenvolvido pelo Provar (Programa de Administração do Varejo), da FIA (Fundação Instituto de Administração), em parceria com a Felisoni Consultores Associados e com a Íconna Monitoramento de Preços no E-commerce, o indicador tem como proposta monitorar as variações dos preços de produtos ofertados online, acompanhando as tendências no mercado de consumo pela Internet.
Seis categorias apresentaram inflação em junho, são elas: “Brinquedos” (1,49%), “Eletrodomésticos” (0,40%), “Eletroeletrônicos” (1,81%), “Livros” (2,36%), “Medicamentos” (1,24%), e “Perfumes e Cosméticos” (0,86%). Já as categorias que sofreram deflação são: “CDs e DVDs” (0,53%), “Cine Foto (0,5%), “Informática” (0,43%), “Moda e Acessórios” (1,24%).
No acumulado dos últimos 12 meses, o indicador apura deflação de 1,21% e aumento de 1 p.p. em relação à igual período do ano anterior, quando se apurou deflação de 0,13%.
“Apesar da alta apresentada em relação aos meses de abril e maio, este resultado representa a força contínua do setor varejista para manter a concorrência acirrada no cenário virtual, decorrente da comodidade e facilidade de realizar pesquisa de preços por parte do internauta, que segura a inflação em relação ao varejo loja física”, comenta Claudio Felisoni de Angelo, presidente do conselho do PROVAR/FIA.
O e-Flation é avaliado a partir da segunda quinzena do mês referente à primeira do mês em subsequente. Os itens que compõem a cesta de cada uma das categorias são aqueles que, sendo os mais anunciados entre os sites mais procurados, resultam no que se chama de “campeões de vendas”.