Logo E-Commerce Brasil

Pix é adotado por 76% dos brasileiros e supera dinheiro

Por: Helena Canhoni

Jornalista

Bacharel em Comunicação Social pela ESPM. Experiência em tráfego pago, cobertura de eventos, planejamento de marketing e mídias sociais.

Após quatro anos, o Pix superou o dinheiro como principal forma de pagamento utilizada pelos brasileiros, conforme aponta a pesquisa “O Brasileiro e sua relação com o dinheiro”, realizada pelo Banco Central e divulgada na última quarta-feira (4).

Hoje, os pagamentos instantâneos são adotados por 76,4% da população, sendo o meio de pagamento mais frequente para 46%. Na edição anterior da pesquisa, realizada em 2021, quando o Pix ainda estava em fase inicial, apenas 46% utilizavam o sistema, e ele era o método mais frequente para 17%.

Imagem: reprodução

O levantamento deste ano aponta o cartão de débito como o segundo método mais utilizado, empregado por 69,1% dos brasileiros, sendo o principal meio de pagamento para 17,4% deles.

E o dinheiro?

O dinheiro aparece na terceira posição, usado por 68,9% dos entrevistados, mas é o principal meio de pagamento para apenas 22%. Em 2021, o dinheiro era utilizado por 83,8% da população, sendo o mais frequente para 42%.

O uso muito frequente de dinheiro em 2024 foi registrado por 13,2% dos entrevistados, frente a 20,1% em 2021. Já a parcela da população que utiliza dinheiro com pouca frequência cresceu para 54,3%, comparado a 46,5% três anos atrás. 

Além disso, o percentual de pessoas que não usam dinheiro aumentou para 14%, uma alta de 5 pontos percentuais em relação a 2021, quando esse índice era de 9,2%.

O cartão de crédito ocupa a quarta posição, sendo utilizado com frequência por 51,6% da população, um aumento em relação aos 44,5% registrados em 2021.

Metodologia

A pesquisa contou com 1.000 entrevistas com consumidores e outras 1.000 com comerciantes, realizadas entre 28 de maio e 1º de julho de 2024. O estudo abrangeu todo o território nacional, exceto na Região Sul, onde se concentrou nos estados do Paraná e Santa Catarina. O nível de confiança é de 95%, com margem de erro de 3,1%.