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Pix continua a ganhar desdobramentos no Banco Central

Por: Lucas Kina

Jornalista e repórter do E-Commerce Brasil

O meio de pagamento da moda e que se consolidou no ano passado não parou por aqui quando o assunto é inovar. Lançado em 2020, o Pix, pagamento instantâneo desenvolvido pelo Banco Central (BC), deve ganhar ainda mais corpo dentro da instituição e no cenário nacional.

(Foto: Freepik)

No planejamento, o BC inclui alguns formatos, conhecidos e novos, encorpando o trabalho do Pix no Brasil. A “lista” inclui tornar efetiva a portabilidade das dívidas do rotativo do cartão de crédito, que já existe nos EUA com menos burocracia que no Brasil. O objetivo é também enfrentar os juros altos desse tipo de empréstimo.

A portabilidade, segundo especialistas, faz com que o consumidor tenha a escolha o banco que quer pagar suas dívidas e negociar taxas mais baratas. A previsão dada por Renato Gomes, diretor do Banco Central, é que os facilitadores da modalidade sejam lançados ainda em 2023.

Em abril, último dado disponível, os juros do rotativo do cartão de crédito chegaram a 447,7% ao ano — o maior valor desde 2017. Com os juros também elevados, a inadimplência segue o mesmo caminho e bate, atualmente, aumento de 51,7% no mesmo período.

Pix Automático

Para o BC, o estabelecimento da ferramenta gerará um grande impacto concorrencial. Entre os exemplos dados por Gomes, estão serviço de telefonia, energia, streaming, pagamentos recorrentes e até mesmo para a compra de produto com parcelamento longo. A previsão de implementação é para o fim doste ano.

“O sujeito vai conseguir estabelecer o Pix automático no balcão da academia com o celular. Se fizer uma compra online, haverá um iniciador que permitirá a ele contratar esse serviço”, explica.