O número de pedidos no comércio eletrônico brasileiro cresceu 32.6% durante o mês de março. Essa porcentagem representa um faturamento 26,7% maior, segundo uma publicação do Instituto Locomotiva, lançada neste mês de junho, sobre economia e consumo, que se baseou em dados da Compre&Confie, em parceria com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico.
O mesmo estudo mostra que as vendas digitais de produtos de saúde cresceram 111%, enquanto perfumaria cresceu 83% e supermercados cresceram 80%.
Comércio eletrônico em crescimento
De acordo com o estudo do Instituto Locomotiva, “muitos marketplaces de nicho estão registrando picos de vendas”, no Brasil e em outros países.
Como exemplo, o estudo cita a Centauro, que registrou aumento nas vendas de alguns produtos em mais de 10.000% neste ano.
Esse tipo de registro também é visto em marketplaces de eletroeletrônicos e diversos. Segundo a publicação, esse setor tem assumido o “papel crescente no consumo das famílias, conforme se nota a partir do histórico recente de tráfego digital direcionado aos marketplaces do Magazine Luiza e Americanas”.
Apesar dos registros, isso não significa, de acordo com analise do Instituto Locomotiva, “que todas essas empresas estejam faturando mais do que antes da pandemia” … “De qualquer modo, as que tiveram quedas de faturamento e valor de mercado, certamente estariam muito pior se não fossem suas operações digitais bem estruturadas”, avalia o estudo.
E cita outras empresas: “Em paralelo, há casos como o da Magalu, cujo valor de mercado aumentou significativamente, ultrapassando o do Banco do Brasil, entre outros titãs, em função do crescimento do seu marketplace que foi superior a 70%, durante este ano.