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Fórum ECBR 2023: Como potencializar a inteligência artificial dentro das empresas

Por: Helena Canhoni

Jornalista

Bacharel em Comunicação Social pela ESPM. Experiência em tráfego pago, cobertura de eventos, planejamento de marketing e mídias sociais.

A chegada emergente da inteligência artificial generativa e não generativa é um tema cada vez mais relevante. Portanto, não poderia faltar no Fórum E-Commerce Brasil 2023 a palestra de Philipp Nguyen, diretor executivo de dados do Grupo Boticário (GB).

Phillipp Nguyen palestra no Fórum E-Commerce Brasil 2023
Imagem: Philipp Nguyen no Fórum E-Commerce Brasil 2023

Como um dos ecossistemas de beleza mais conhecidos do mundo, Philipp explica que muito do crescimento desta grande marca veio da tecnologia. 

Apesar da IA não generativa já fazer parte do dia a dia do grupo, sendo essencial em áreas de operações, criação de novas lojas e pesquisa e desenvolvimento, a companhia não deixa de lado os novos modelos de inteligência. 

“A tecnologia é tão disruptiva que não vamos simplesmente esperar para ver o que acontecerá com IA generativa”, esclarece o diretor. 

Apesar de possuir uma previsão de crescimento igual a 4,4 trilhões de dólares por ano na economia global, a inteligência artificial generativa ainda deve ser estudada e compreendida em profundidade. Sendo assim, Philipp destaca três alavancas principais: 

Pessoas: como utilizar da maneira correta, explorando os do’s e os don’ts da tecnologia visando as boas práticas de uso;

Governança: quais os melhores processos, evitar prompts negativos (a inteligência não pode recomendar produtos dos concorrentes internamente, por exemplo) e quais os níveis de moderação a serem considerados;

Tecnologia: as atividades devem ser feitas de forma automatizada, sendo necessário o desenho de um arquitetura com gateways para APIs e gestão de prompts. 

Encerrando sua fala, Nguyen acredita que a inteligência artificial deve ser compreendida como uma oportunidade de melhorar as experiências dos consumidores e aumentar a produtividade dos colaboradores das empresas. 

“A GenIA tem muito potencial, mas é uma tecnologia que não está cem por cento madura e precisa de uma governança”, finaliza o executivo.