O varejo brasileiro está vivendo hoje um momento de entendimento em como se adaptar ao novo perfil do consumidor, que é cada vez mais multicanal e disposto a se relacionar com empresas via aplicativos e redes sociais. Essa compreensão, talvez, seja o maior desafio para os varejistas nos dias atuais, principalmente quando falamos em pessoas que pensam duas vezes antes de adquirir um produto.
Por isso que empresas de Tecnologias da Informação estão empenhadas a desenvolver um portfólio de soluções capaz de ajudar o varejista a entender melhor os hábitos de compra ao otimizar ofertas e promoções com uso de ferramentas de big data. Segundo o Gartner, o mercado global de analytics atingirá um montante de US$ 16,9 bilhões até o final deste ano. O instituto aponta também que a inteligência analítica ocupa o terceiro lugar na lista de prioridades dos CIOs brasileiros.
Todo esse movimento atrai os players de TI como imã para o desenho de uma estratégia comercial direcionada ao segmento de Varejo. É o caso da multinacional Symphony EYC, que acaba de abrir um escritório no Brasil. Focada em consultoria e soluções de big data para o Varejo, a empresa é parceira estratégica de alguns dos maiores varejistas do mundo como o Ahold, nos Estados Unidos, o Rewe, na Alemanha e o Big C, na Tailândia.
Na visão do country manager da empresa no País, Adriano Araújo, o atual cenário macroeconômico cria um ambiente de oportunidades para os negócios. “Os varejistas precisam ser mais eficientes e tomar decisões com mais inteligência ou, simplesmente, não sobreviverão. Os que agora adotam técnicas de analytics sairão na frente no momento da retomada da economia” pontua o executivo.
Ele acrescenta que muitas empresas do setor até capturam dados de cliente através do CPF, de programas de fidelidade ou meios de pagamento, entretanto, “poucos usam essa informação riquíssima para direcionar campanhas e entender melhor o perfil do consumidor.”
O portfólio de soluções da Symphony EYC inclui softwares, análises de big data e serviços de TI que englobam recursos de personalização de ofertas e seleção de produtos com os quais os varejistas devem ser mais competitivos em preços. “Nossa premissa é proporcionar entre 1% e 2% de crescimento orgânico para nossos clientes, especialmente grandes redes nos setores de Supermercados e Farmácias. Em termos de faturamento, nossa projeção é chegar a R$ 120 milhões em três anos no Brasil”, completa.
Fonte: Decision Report