A proteção de dados pessoais de clientes pode ser feita adequadamente sem forçar os bancos a construir servidores de armazenamento em todos os países em que operam, o que aumentaria custos para os clientes, disse uma consultoria em um estudo nesta terça-feira (8).
O International Regulatory Strategy Group (IRSG), com sede em Londres, disse que os dados podem ser suficientemente protegidos sem a exigência de armazenar dados em servidores dentro do país de origem.
Tal exigência levou a disputas entre governos e gigantes da tecnologia como Facebook, Twitter e TikTok, mas também está se tornando um problema maior para os bancos que transferem dados de clientes entre países.
Proteção de dados
O IRSG, financiado pela City of London Corporation e TheCityUK, instou os países a basear a proteção de dados em um conjunto de princípios comuns, desenvolvendo os padrões existentes da OCDE.
O estudo diz que os bancos enfrentam uma gama variada de regras em cada país, como a proibição de exportar dados e requisitos para manter uma cópia local dos dados.
Parlamentares precisam considerar como os dados são usados em um mundo cada vez mais digital, onde a computação em nuvem permite que as empresas acessem novos mercados além das fronteiras nacionais, disse o estudo.
Leia também: O que analisar para fazer uma boa gestão do e-commerce?
Fonte: Reuters