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Espírito Santo: protesto e ocupação policial geram reflexos no varejo

Por: Júlia Rondinelli

Editora-chefe da redação do E-Commerce Brasil

Jornalista formada pela Faculdade Cásper Líbero e especialização em arte, literatura e filosofia pela PUC-RS. Atua no mercado digital desde 2018 com produção técnica de conteúdo e fomento à educação profissional do setor. Além do portal, é editora-chefe da revista E-Commerce Brasil.

Policiais civis, militares e bombeiros decidiram se manifestar no estado do Espirito Santo devido às reivindicações de ajuste salarial. O grupo, mobilizada pela Frente Unificada, reuniu-se em Vitória na tarde de ontem, quinta-feira  (13). Em contrapartida, o governo do estado ofereceu reajuste de 4% nos salários até 2022 mais a correção inflacionária anual, o que não foi aceito pela categoria.

Houve passeatas na tarde de ontem antes da reunião de representantes da Frente Unificada com o governo, mas a organização nega que os participantes darão início à uma greve. Além disso, a Frente afirmou estar em negociação com o Estado.

Em 2017, uma greve dos policiais militares do Espírito Santo gerou uma das maiores crises de segurança do país. Além da violência civil, o estado sofreu com roubos e saques avaliados em R$ 300 milhões em prejuízo.

Violência e o impacto no comércio

Na manhã desta sexta-feira, houve roubos e danos físicos a automóveis em duas avenidas de Vitória (Avenidas Leitão da Silva e Marechal Campos, Zona Sul). O ocorrido, de acordo com o governador do Espirito Santo, Renato Casagrande, estão ligados à uma ocupação da PM em bairros da região. O objetivo é conter conflitos armados entre facções que atuam no bairro da Penha.

A população lida com tiroteios e o comércio local teve que ser fechado durante a ação dos criminosos. De acordo com a polícia, as avenidas já foram liberadas novamente.

Diversos lojistas da região reclamam ainda de roubos de carga que começaram com a possibilidade de uma greve no estado.