E-commerces dominam segmento pet
Dentre todos os segmentos que atuam no comércio eletrônico, o chamado e-commerce especializado (que são as empresas que vendem os seus produtos apenas pela internet) foi o que liderou as vendas no primeiro trimestre de 2022, com uma participação de 40,9% sobre o faturamento total do e-commerce, movimentando R$ 1,3 bilhão dos R$ 3,3 bilhões nesse período. Ainda dentro do segmento de comércio eletrônico, os pequenos e médios pet shops vêm em segundo lugar, movimentando R$ 835,1 milhões (25,2% do faturamento). Na terceira posição vêm os pet shops tipo mega store, com R$ 818,4 milhões (24,5%). Depois vêm as clínicas e os hospitais veterinários, que movimentaram um valor de R$ 121,5 milhões no trimestre, o que representa 3,7% do total.
“O e-commerce deixou de ser apenas uma pequena oportunidade. Atualmente, as vendas na internet são uma excelente forma para as empresas se aproximarem dos seus clientes, conquistando novos públicos, além de ampliarem seu faturamento e contribuírem para o crescimento do mercado. É importante lembrar que o consumidor é fortemente guiado pela relação custo-benefício. Por isso, ele quer aliar qualidade com preço atraente", diz Marraccini.
Consumidor ainda prefere loja física
Apesar da alta, o e-commerce ainda é uma fatia pequena do mercado, representando 5,6% do faturamento total do mercado pet no primeiro trimestre, que foi de R$ 58,9 bilhões, segundo levantamento do IPB. O mercado pet cresceu 67% de janeiro de 2020 a março de 2022: de R$ 35,3 bilhões, para R$ 58,9 bilhões.
No recorte por segmentos do mercado pet, o destaque é do Pet Food, que corresponde a mais da metade do total: R$ 33,1 bilhões neste primeiro trimestre no país, uma participação de 56,3% e um aumento de 16,7% sobre o valor consolidado de 2021.
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