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E-commerce de moda deve criar novas experiências para os consumidores, defendem especialistas

Especialistas que participaram da segunda edição do eModa Day e do e Beauty Day em Buenos Aires, na Argentina, defenderam que o setor de moda e cosmésticos no e-commerce se aproveite das ferramentas tecnológicas para oferecer novas experiências ao consumidor.

O evento ocorreu nos dias 18 e 19 de outubro e foi organizado pelo eCommerce Institute e a Câmara Argentina de Comércio Eletrônico (CACE).

Segundo Cecilia Mastrini, CMI e CAD Manager da L’Oréal, o setor enfrenta alguns obstáculos que precisam ser superados pelos lojistas. De acordo com ela, no campo sensorial, “deve-se criar uma nova experiência no canal online sem tentar copiar as características do varejo tradicional, mas gerar uma sensorialidade diferente [da que existe]”, sempre de mãos dadas com as inovações tecnológicas.

Outro ponto sensível é a geração de confiança, uma barreira a ser superada não só pelo segmento de beleza como também pelo e-commerce em geral.

Durante o evento, as principais dicas para os lojistas dessa área foram:

  • Gerar uma experiência de compra acessível;
  • Integrar a comunicação da marca dos diferentes canais – com foco no omnichannel;
  • Trabalhar a otimização da logística direta e da reversa, incluindo políticas de devoluções e retiradas nas próprias lojas físicas, no caso de existirem;
  • Gerar confiança nos clientes por meio da presença nos meios onde eles se sentem mais confortáveis para interagir com a marca;
  • Ativar campanhas de marketing com o objetivo de melhorar as taxas conversão e atrair novos consumidores, como eventos de conveniência e jornadas de descontos

Otimismo

Tamanho debate sobre as táticas e estratégias para o setor ocorre por um bom motivo: dados divulgados no evento mostram que o e-commerce de beleza não só tem se desenvolvido bastante na Argentina como também superado as vendas físicas nas taxas de crescimento do setor.

“O segmento cresceu cerca de 82% e superou os 2,7 bilhões de pesos argentinos (R$ 562,7 milhões) em faturamento se comprarmos ao ano anterior (2014)”, afirmou Mariela Censori, diretora da Comissão de Moda da CACE. “Estamos em pleno auge do que podemos chamar da “segunda onda” do e-commerce na Argentina”, finalizou.