O primeiro semestre foi positivo ao comércio eletrônico (e-commerce) no País. Nos seis primeiros meses o setor — que inclui o varejo eletrônico e o de compras coletivas — apresentou faturamento de R$ 10,2 bilhões, crescimento de 21% frente aos R$ 8,4 bilhões arrecadados no mesmo período do ano anterior.
Mas o bom resultado não foi capaz de segurar a previsão de crescimento do segmento que, anteriormente, era de 25% para este ano. Para este ano o e-bit e a Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (Câmara e-net), reviram o potencial de expansão do setor para 20%.
A explicação do fato, segundo representantes das entidades, é de que a economia brasileira está enfraquecida devido à crise internacional e que os players que atuam no setor têm reformulado seus modelos de negócios. “O Brasil, é o único País do mundo que opera com sistema de parcelamento sem juros e prazo de entrega de apenas um dia. Com o tempo, os empresários perceberam que para que os consumidores tenham uma boa experiência de compra e não tenham problemas com o prazo de entrega, seria necessário reformular suas operações”, explica Pedro Guasti, presidente da e-bit.
Ainda segundo Guasti, a chegada da gigante Amazon ao Brasil tem feito com que os empresários brasileiros se movimentam para não perder seus clientes. “A chegada da Amazon ao Brasil será benéfica e trará concorrência, fazendo com que o mercado nacional se mobilize. O maior beneficiado será o consumidor, disse Guasti .
Com informações de Panorama Brasil.