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CRO sem segredos: mitos e verdades sobre otimização de conversão

Por: Júlia Rondinelli

Editora-chefe da redação do E-Commerce Brasil

Jornalista formada pela Faculdade Cásper Líbero e especialização em arte, literatura e filosofia pela PUC-RS. Atua no mercado digital desde 2018 com produção técnica de conteúdo e fomento à educação profissional do setor. Além do portal, é editora-chefe da revista E-Commerce Brasil.

Não seria exagero dizer que, quando o assunto é conversão, muita gente vende uma coisa e entrega outra aquém das expectativas. Tudo bem que, na venda, promessas acabam se tornando argumentos para o fechamento. Contudo, quem adquire um serviço – que promete otimizar a taxa de conversão – deve redobrar a atenção não só à proposta, não só aos possíveis resultados, mas também ao que já foi alcançado por meio desse serviço.

Vai contratar uma agência de CRO? Quais os resultados já alcançados pelo time? A equipe traz no currículo cases de relevância no seu segmento? Ou, aliás, você poderia fazer a pergunta mais importante nessa situação: você tem certeza que está contratando uma agência que realmente é especialista em Conversion Rate Optimization?

Se você contrata um time de CRO, é óbvio que deveria receber este serviço, não é mesmo? Apesar disso, não é o que sempre acontece. Por vezes, a definição de um trabalho cíclico, imerso numa rotina de testes e hipóteses, é posta de lado para que seja oferecida uma parte pelo todo. Infelizmente, é muito comum que uma ou duas etapas do ciclo sejam executadas como se fossem CRO por completo. Quer exemplos? Vamos lá.

CRO não é auditoria de UX

É claro que é inconcebível desconsiderar a experiência do usuário no seu e-commerce. Isso seria o mesmo que ignorar o que mais importa para o seu negócio: a perspectiva do cliente. Por meio de serviços ou produtos, você não pode se esquecer que sempre está tentando alcançar pessoas.

Pensando no escopo de CRO em prática, nas etapas iniciais do ciclo – pesquisa e hipóteses – acontecem análises das equipes envolvidas no processo. UX é apenas um dos times envolvidos nas fases do fluxo. Ou seja, por mais que a experiência do usuário seja um dos pontos cruciais para otimizar sua conversão – já que de nada adianta o valor do que você oferece se a experiência é ruim – o CRO não se resume a isso.

Portanto, ainda que as análises de usabilidade sejam essenciais para que as otimizações aconteçam, atente-se para não contratar uma agência que “vende” CRO, mas entrega apenas essa parte do trabalho.

Se existe achismo, não existe CRO

Se tem uma coisa que não combina com otimização da conversão é opinião pessoal. Quaisquer sugestões que tenham apenas subjetividade como embasamento simplesmente não servem. E dá pra dizer isso sem exageros. A coisa é diferente quando as opiniões se baseiam em análises e testes de especialistas.

São muitas perspectivas em ação para que as etapas do ciclo sigam conforme o esperado, mas em nenhuma delas há espaço para achismo. É o contrário disso: o CRO, quando em prática integral, consiste numa rotina de testes e hipóteses. Se não é isso que está acontecendo, há algo errado ou, simplesmente, não é CRO.

Replicar mudanças não significa replicar resultados

Seria muito simples se as mudanças de um e-commerce pudessem trazer os mesmos resultados em qualquer outro e-commerce. É óbvio que isso está longe de ser verdade. O que deu certo num concorrente não necessariamente vai trazer os mesmos resultados ao seu negócio. Cada caso é único e é justamente por isso que é preciso acompanhar particularidades, seja do segmento, público ou até mesmo quanto a hábitos específicos de navegação no seu site.

Não existe fórmula mágica. Por mais que as etapas do ciclo de CRO sejam as mesmas, – pesquisa, hipótese, priorização, experimentação e implementação – problemas e possibilidades únicas de melhorias são encontrados a cada passo. A partir das dores, estratégias completamente diferenciadas são traçadas para se chegar às soluções e, é claro, ao que mais importa: a otimização da sua taxa de conversão.

CRO não é performance

Sim, resultados conquistados com o CRO acabam sendo complementados pelo marketing de performance. Mas não podemos misturar as coisas. Enquanto o último diz respeito basicamente aos esforços para atrair tráfego, ao trato com o usuário “fora” do seu e-commerce, o CRO diz respeito à experiência “dentro” do seu e-commerce.

É por isso que mais tráfego não necessariamente significa uma taxa de conversão maior. Se existe um empenho para trazer o usuário ao seu e-commerce, mas a experiência dele é prejudicada porque a partir daí não há a mesma preocupação, de que adianta o investimento em mídia paga? São problemas diferentes com resoluções também diferentes. Resolver o que acontece fora do seu e-commerce não impactará diretamente nos problemas que prejudicam a experiência dos seus clientes ou possíveis clientes nele, e vice-versa.

Se para na análise, também não é CRO

Uma equipe de CRO é composta por várias frentes de trabalho que se complementam. Das análises, levantamento dos dados, acompanhamento das métricas, hipóteses, testes e implementação aos resultados, há um caminho traçado por muitas áreas. Para citar algumas: Analytics, Planejamento, UX/UI, SEO; a cada etapa, departamentos distintos se envolvem em tarefas específicas que vão muito além da análise.

Atente-se a esses detalhes e, ao contratar um serviço de CRO, tenha certeza de que é isso que receberá. Sua taxa de conversão é o principal indicador para saber se o seu empenho está sendo proporcional aos seus resultados. Quer mais lucratividade com o seu e-commerce? A Nerau CX é um time de especialistas em CRO que pode te ajudar a manter seu investimento e aumentar seu retorno. Converse com a equipe para diagnosticar o que pode ser feito e otimizar ao máximo a taxa de conversão do seu negócio online.

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