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Comércio de celulares não homologados no e-commerce ganha vista grossa da Anatel

Por: Lucas Kina

Jornalista e repórter do E-Commerce Brasil

Desde a última sexta-feira (21), a fiscalização da venda de celulares não homologados ganhou mais atenção pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Como o chamado ‘Despacho Decisório’, a entidade quer estreitar o cerco para esse tipo de produto e sua comercialização em grandes marcas de e-commerce no Brasil.

Em nota, a agência informou que o prazo para regularização é de 25 dias. Após esse período, as plataformas que ainda contarem com produtos nestes moldes correm o risco de bloqueio, além de multa que parte de R$ 200 mil e pode chegar a R$ 6 milhões.

Para identificar empresas que estão colaborando com a decisão, a Anatel também divulgou diretrizes relacionadas à medida. A partir disso, a agência terá três categorias para enquadrar os e-commerces:

Conforme: empresas com todos os telefones celulares anunciados já homologados;
Parcialmente Conforme: não estão 100% regularizadas mas apresentam um plano para tal;
Não Conforme: plataformas que apresentem mais de 30% de aparelhos não homologados junto a Anatel.

Abaixo, a lista das principais empresas de e-commerce no país e sua situação de acordo com o Despacho Decisório:

Não Conforme

  • Amazon - 51,52% dos telefones celulares não homologados;
  • Mercado Livre - 42,86% dos telefones celulares não homologados.

Parcialmente Conforme

  • Americanas - 22,86% dos telefones celulares não homologados.

Conforme

  • Grupo Casas Bahia - 7,79% dos telefones celulares não homologados;
  • Magalu - Nenhum telefone celular não homologado;
  • Carrefour - Percentual não informado;
  • Shopee - Percentual não informado.