Cofundador do conglomerado Alibaba, Jack Ma foi um dos primeiros a experimentar os efeitos das novas restrições[/caption]
No último minuto, entretanto, autoridades do órgão regulador chinês suspenderam a operação por "preocupações em relação à concorrência". Ou seja, cortaram a energia, desligaram a música e mandaram os convidados para casa.
Na sequência, exigiram que fosse feita uma reestruturação no que hoje é o maior conglomerado financeiro e comercial digital da China. Seu cofundador, Jack Ma, que já foi exaltado como símbolo do sucesso do país, saiu dos holofotes por meses.
A decisão inesperada teve grande repercussão internacional. Àquela altura, poucos imaginavam que ali tinha apenas início uma ofensiva do governo para definir limites aos gigantes da tecnologia chineses.
Mais recentemente, o presidente Xi Jinping defendeu sua campanha para impor maior controle sobre as empresas do setor de tecnologia em uma reunião do Comitê de Diretores do Partido Comunista Chinês, segundo informações veiculadas na imprensa oficial.
O objetivo, conforme o argumento do líder chinês, é "prevenir a expansão irracional do capital" e "combater o crescimento selvagem" das empresas de tecnologia.
Xi Jinping disse ainda que redobraria o escrutínio sobre essas empresas.
"A implementação de todas essas regulamentações antimonopólio é absolutamente necessária para melhorar a economia de mercado socialista e promover a prosperidade comum", declarou.
O conceito de "prosperidade comum" tornou-se o novo emblema do governo, sob a lógica de que é necessário redistribuir a riqueza na China e estimular uma maior competição entre as empresas.
O que a China quer com ofensiva contra gigantes de tecnologia do próprio país
O magnata chinês Jack Ma estava com tudo preparado para a festa.
Em novembro de 2020, o Ant Group ("grupo formiga", em tradução literal), braço financeiro do gigante de e-commerce Alibaba, faria sua estreia nas bolsas de Hong Kong e Xangai com uma expectativa de levantar US$ 34,4 bilhões, o maior IPO (sigla para "Initial Public Offering", ou oferta inicial de ações) da história.
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Cofundador do conglomerado Alibaba, Jack Ma foi um dos primeiros a experimentar os efeitos das novas restrições[/caption]
No último minuto, entretanto, autoridades do órgão regulador chinês suspenderam a operação por "preocupações em relação à concorrência". Ou seja, cortaram a energia, desligaram a música e mandaram os convidados para casa.
Na sequência, exigiram que fosse feita uma reestruturação no que hoje é o maior conglomerado financeiro e comercial digital da China. Seu cofundador, Jack Ma, que já foi exaltado como símbolo do sucesso do país, saiu dos holofotes por meses.
A decisão inesperada teve grande repercussão internacional. Àquela altura, poucos imaginavam que ali tinha apenas início uma ofensiva do governo para definir limites aos gigantes da tecnologia chineses.
Mais recentemente, o presidente Xi Jinping defendeu sua campanha para impor maior controle sobre as empresas do setor de tecnologia em uma reunião do Comitê de Diretores do Partido Comunista Chinês, segundo informações veiculadas na imprensa oficial.
O objetivo, conforme o argumento do líder chinês, é "prevenir a expansão irracional do capital" e "combater o crescimento selvagem" das empresas de tecnologia.
Xi Jinping disse ainda que redobraria o escrutínio sobre essas empresas.
"A implementação de todas essas regulamentações antimonopólio é absolutamente necessária para melhorar a economia de mercado socialista e promover a prosperidade comum", declarou.
O conceito de "prosperidade comum" tornou-se o novo emblema do governo, sob a lógica de que é necessário redistribuir a riqueza na China e estimular uma maior competição entre as empresas.
Cofundador do conglomerado Alibaba, Jack Ma foi um dos primeiros a experimentar os efeitos das novas restrições[/caption]
No último minuto, entretanto, autoridades do órgão regulador chinês suspenderam a operação por "preocupações em relação à concorrência". Ou seja, cortaram a energia, desligaram a música e mandaram os convidados para casa.
Na sequência, exigiram que fosse feita uma reestruturação no que hoje é o maior conglomerado financeiro e comercial digital da China. Seu cofundador, Jack Ma, que já foi exaltado como símbolo do sucesso do país, saiu dos holofotes por meses.
A decisão inesperada teve grande repercussão internacional. Àquela altura, poucos imaginavam que ali tinha apenas início uma ofensiva do governo para definir limites aos gigantes da tecnologia chineses.
Mais recentemente, o presidente Xi Jinping defendeu sua campanha para impor maior controle sobre as empresas do setor de tecnologia em uma reunião do Comitê de Diretores do Partido Comunista Chinês, segundo informações veiculadas na imprensa oficial.
O objetivo, conforme o argumento do líder chinês, é "prevenir a expansão irracional do capital" e "combater o crescimento selvagem" das empresas de tecnologia.
Xi Jinping disse ainda que redobraria o escrutínio sobre essas empresas.
"A implementação de todas essas regulamentações antimonopólio é absolutamente necessária para melhorar a economia de mercado socialista e promover a prosperidade comum", declarou.
O conceito de "prosperidade comum" tornou-se o novo emblema do governo, sob a lógica de que é necessário redistribuir a riqueza na China e estimular uma maior competição entre as empresas.