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Adevinta e eBay venderão unidades para garantir fusão de US$ 9,2 bilhões

Por: Dinalva Fernandes

Jornalista

Jornalista na E-Commerce Brasil. Graduada em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Anhembi Morumbi e pós-graduada em Política e Relações Internacionais pela FESPSP. Tem experiência em televisão, internet e mídia impressa.

O grupo de comércio eletrônico eBay e a norueguesa Adevinta planejaram vender três unidades britânicas menores a fim de garantir a aprovação regulatória para uma parceria de seus negócios globais de anúncios classificados, disseram as duas empresas na terça-feira (2).

A Adevinta detém marcas como a OLX, no Brasil, e a francesa Leboncoin, além de dezenas de operações na Europa, Américas e Norte da África.

A Autoridade de Concorrência e Mercados da Grã-Bretanha (CMA) disse no mês passado que a Adevinta e o eBay teriam que resolver as preocupações do reguladores antes de prosseguirem com seu acordo de US$ 9,2 bilhões.

Em resposta, Adevinta e eBay disseram que propuseram vender as operações de classificados primários de cada empresa na Grã-Bretanha, ou seja, Shpock, Gumtree e Motors.co.uk.

A CMA disse à Reuters que a medida “pode ​​resolver as preocupações de concorrência levantadas por nossa investigação”. O órgão disse que tem até 29 de abril para decidir se aceita a proposta e pode estender a análise até 28 de junho se houver razões para isso.

Fusão eBay e Adevinta

As empresas britânicas representariam menos de 5% da receita total consolidada da empresa de anúncios classificados combinada, disseram as duas companhias.

Pelo acordo anunciado em julho passado, a Adevinta comprará o negócio de anúncios classificados do eBay em troca de US$ 2,5 bilhões em dinheiro e 540 milhões de ações, tornando o eBay o maior acionista da Adevinta, com 44% das ações e 33,3% dos votos. O eBay também terá duas cadeiras no conselho da Adevinta.

Ebay e Adevinta disseram na terça-feira que pretendem fechar a transação no segundo trimestre de 2021, sujeito à ratificação final pelo CMA e aprovação regulatória na Áustria.

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Fonte: Money Times, com Reuters