Mesmo com o fim do lockdown, a movimentação de cargas no maior porto de Xangai deve levar vários meses para voltar ao ritmo normal.[/caption]
Além disso, não havia trabalhadores portuários para controlar as entradas e as saídas de navios e inspecionar o embarque e o desembarque de mercadorias, o que gerou um congestionamento de embarcações à espera de sua vez de atracar no porto. A situação, além de pressionar as tarifas, afetou particularmente o transporte de cargas perecíveis e refrigeradas que necessitam de cuidados especiais para que se mantenham íntegras. Algumas companhias da cadeia de frio se viram obrigadas a desviar mercadorias para outros portos, com custos e dificuldades adicionais.
Problemas com porto de Xangai não terminarão tão cedo
Xangai é a maior cidade da China, com 25 milhões de habitantes, e seu porto responde por 17% do tráfego de contêineres e por 27% das exportações do país, o que lhe confere um papel estratégico no comércio mundial. Porém, esse gigante foi parcialmente imobilizado pela nova onda de Covid-19, que provocou o confinamento total ou parcial de dezenas de localidades chinesas.
Mesmo com a boa notícia sobre o fim do lockdown, anunciado na semana passada, os efeitos dessa paralisação podem ser sentidos durante meses e até chegarem a 2023. As restrições impostas pelas autoridades chinesas, entre outros entraves, impediram que os caminhões tivessem acesso ao porto, o que gerou um acúmulo de contêineres e a redução de pelo menos 30% na produtividade.
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Mesmo com o fim do lockdown, a movimentação de cargas no maior porto de Xangai deve levar vários meses para voltar ao ritmo normal.[/caption]
Além disso, não havia trabalhadores portuários para controlar as entradas e as saídas de navios e inspecionar o embarque e o desembarque de mercadorias, o que gerou um congestionamento de embarcações à espera de sua vez de atracar no porto. A situação, além de pressionar as tarifas, afetou particularmente o transporte de cargas perecíveis e refrigeradas que necessitam de cuidados especiais para que se mantenham íntegras. Algumas companhias da cadeia de frio se viram obrigadas a desviar mercadorias para outros portos, com custos e dificuldades adicionais.
Mesmo com o fim do lockdown, a movimentação de cargas no maior porto de Xangai deve levar vários meses para voltar ao ritmo normal.[/caption]
Além disso, não havia trabalhadores portuários para controlar as entradas e as saídas de navios e inspecionar o embarque e o desembarque de mercadorias, o que gerou um congestionamento de embarcações à espera de sua vez de atracar no porto. A situação, além de pressionar as tarifas, afetou particularmente o transporte de cargas perecíveis e refrigeradas que necessitam de cuidados especiais para que se mantenham íntegras. Algumas companhias da cadeia de frio se viram obrigadas a desviar mercadorias para outros portos, com custos e dificuldades adicionais.