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O e-commerce que mais vai crescer em 2025 já entendeu que não é mais uma loja, é uma operação tech

Por: Thiago Garavelo

Fundador e CEO da Vello Ecommerces

Empreendedor com mais de 12 anos de experiência no mercado digital, especializado em e-commerce. Ele é fundador e CEO do Grupo Vello, gerenciando marcas próprias que faturam mais de R$ 30 milhões por ano. Além disso, compartilha conhecimento e estratégias para negócios digitais por meio de sua mentoria.

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O e-commerce mudou. Mas nem todo lojista percebeu.

Muitos ainda operam como se estivessem apenas em uma vitrine digital. Pensam o negócio como loja. Vendem como loja. Estruturam como loja. Enquanto isso, o mercado mais competitivo da história exige outro perfil: o de operador tech.

Homem observa monitores com gráficos e dashboards em um escritório moderno.
Imagem gerada por IA.

Quem mais vai crescer em 2025 não será quem anuncia mais. Será quem opera melhor.

E a diferença começa na mentalidade.

Crescer sem estrutura é escalar o improviso

Nos bastidores, o que separa os e-commerces que crescem dos que giram no mesmo lugar não é só o tráfego, nem só o produto. É a capacidade de integrar tecnologia à rotina da operação.

Estamos falando de lojas que:

– Automatizam processos manuais que consomem horas por dia;
– Unificam canais como site, marketplaces, CRM e atendimento;
– Tomam decisões com base em dashboards, e não em achismos;
– Trabalham a base de clientes com inteligência, segmentação e timing.

A tecnologia, nesse contexto, não é só ferramenta. É estrutura.

Vender bem para quem já comprou é o novo diferencial

A maioria dos e-commerces ainda foca 90% do esforço em aquisição. Mais tráfego. Mais cliques. Mais campanha. E ignora o maior ativo que já possui: a própria base de clientes.

Hoje, com tecnologia, é possível criar jornadas personalizadas, ativar recompra no tempo certo, entender comportamento de consumo e automatizar gatilhos de engajamento – tudo isso de forma escalável.

O problema não é falta de dados. É falta de estrutura para usar esses dados com inteligência.

O desafio invisível: margem perdida na operação mal calibrada

Vemos com frequência operações que estão faturando bem, mas com margem apertada. Equipes sobrecarregadas. Processos travados. Decisões atrasadas.

Tudo isso não por falta de esforço, mas por falta de tecnologia aplicada ao operacional.

Enquanto alguns ainda lidam com trocas e devoluções manualmente, outros já automatizaram esse fluxo com nota fiscal integrada, geração de crédito e comunicação automática com o cliente.

Enquanto uns calculam impostos com fórmulas em planilhas, outros já extraem créditos automaticamente no checkout.

A escala está nos detalhes.

IA já faz parte da operação para quem entendeu como usar

A inteligência artificial no e-commerce não é mais conceito de palestra. Ela já está presente:

– No CRM que prevê o melhor momento para reativar um cliente;
– No motor de recomendação que sugere produtos com base em comportamento;
– No atendimento que resolve tickets simples sem sobrecarregar o time humano.

IA, hoje, não substitui ninguém, mas libera o time para pensar e decidir.

Os e-commerces mais eficientes estão reduzindo equipe operacional, sem perder produtividade. Porque estão aumentando eficiência, e isso começa com estrutura tech.

Operação tech é operação escalável

2025 será um divisor de águas para quem vende online. As operações que entenderem isso vão ganhar tração. As que não entenderem vão travar.

Escalar não é mais sobre fazer mais do mesmo. É sobre fazer diferente com inteligência.

Quem ainda opera como loja está no jogo antigo. Quem opera como tech está construindo o próximo nível.

E esse próximo nível não é só sobre faturar mais, é sobre faturar com controle, com margem, com previsibilidade.

Você não precisa abandonar tudo o que já faz. Mas precisa entender que o que te trouxe até aqui não é o que vai te levar adiante.

Se o seu e-commerce quer crescer de forma consistente, está na hora de parar de pensar como uma loja e começar a operar como uma tech.