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O Buscapé está para o e-commerce assim como o Google está para o buscador.

Se formos definir as estratégias e negócios de ambas as empresas, na minha humilde avaliação eu definiria assim: O Buscapé está para o e-commerce assim como o Google está para o buscador. Fazendo uma comparação entre os negócios principais de cada empresa: O Google foi criado em 1996 por dois estudantes de Stanford na Califórnia (EUA) é hoje uma empresa de U$ 175 Bilhões e vem incorporando ao seu negócio principal (buscador), ao longo dos anos,  empresas que possam ampliar e melhoras os serviços oferecidos, como a Deja que originou o Google Groups; A Applied Semantics, Kaltix e Transformic de inteligência em busca; A Neotonicse, a Sprink e DoubleClick para o AddWord /AdSense;  A GrandCentral para o GoogleVoice; A Keyhole, a Panoramio e a GeoEye para o GoogleMaps / Google Earth; A Urchin para o GoogleAnalytics; A Writety, JotSpot e DocVerse para o GoogleDocs; A Boutiques para o Google Product Search/GoogleCatalogs, entre muitas outras empresas (Yotube e Motorola) que ajudaram a incrementar os serviços oferecidos para se tornar hoje a maior buscador do mercado mundial. O Buscapé foi criado em 1998 por três estudantes de engenharia de computação na Escola Politécnica da USP, adquirida pelo gigante Grupo Napster por U$ 393 Milhões em 2009,  vem incorporando ao seu negócio principal (e-commerce classificados online/comparação de preços), ao longo dos anos, empresas que possam ampliar e melhorar os serviços oferecidos, como a  Bondfaro, Quebarato com mecanismos de comparações, o Zip.Me (Save.Me) para comparadores em Compra Coletivas, a e-Behavior e Navegg para recomendações de produtos para ecommerce e mais recentemente a Resolva.me para recomendações entre clientes e prestadores de serviços diversos, , entre muitas outras empresas (e-bit, PagamentoDigital e DinheiroMail), que ajudaram a incrementar os serviços oferecidos para se tornar hoje a maior e-cmmerce comparador de preços do mercado Brasileiro e grande Player na América latina. Enfim, o que quero mostrar é a estratégia similar entre os dois negócios, ambas as empresas buscaram se posicionar no mercado integrando e incorporando outras empresas e soluções para melhorar e ampliar seus serviços cada um no seu expertize.  Porém, agora estão neste momento envolvidos em uma polêmica pois o Google chegou no mercado Brasileiro com um de seus produtos que concorre diretamente com o Buscapé. Trata-se do Google Shopping, um comparador de preço que o Google lançou Recentemente no Brasil. O Google Shopping usa a tecnologia de pesquisa do Google para ajudar a encontrar e comparar de forma gratuita produtos de lojas on-line na web, direcionando para onde pode comprá-los. Qual o problema apontado pelo Buscapé, o buscador Google favorece "artificialmente e manipuladamente" seu próprio comparador de preço, o Google Shopping, no resultado de suas buscas e por isso, fez uma denúncia ao  SDE (Secretaria de Desenvolvimento Econômico) por concorrência desleal. O Buscapé quer que no Brasil o Google dê tratamento isonômico a todos os serviços de compração de preços que concorrem diretamente com o Google Shopping, beneficiando além do Buscapé, serviços como: ShoppingUOL, Bondfaro, Zura!, JaCotei e CotaPreço. O Google alega que o Google Shopping é diferente dos outros sites pelo que faz e pelo que não faz, além de ser gratuito pra quem anuncia, não vende produtos nem há vendedores preferidos que sempre aparecem como os primeiros resultados, independentemente da pesquisa inserida. Pois bem, como observamos no começo deste artigo a estratégia de crescimento do Buscapé foi, guardadas as proporções, similar a do Google, percebemos também que foi investido em negócios paralelos ao business principal para agregar valor, no Caso do Google, a compra da Motorola, por exemplo e, no caso do Buscapé, o serviços de Meios de Pagamento. Pra mim a grande verdade é uma só, como o share de mercado do Google em buscadores no Brasil, representa quase 90%, o Buscapé deve ter receio de perder espaço, anunciantes e a liderança. Inclusive grandes lojas que já firmaram parceria com este novo serviço do Google, como: Carrefour, Compra Fácil, Pontocom, Netshoes, Centauro e Lojas Marisa. Não vou aqui comentar sobre investimentos em SEO e SEM e links patrocinados para ficar melhor posicionado no sistema de busca do Google. Vou apenas ressaltar que não podemos exigir que um serviço que é pago, apareça depois do gratuito ou que um serviço da própria empresa apareça depois a do concorrente. (sem afirmar que isso aconteça de fato!) Vamos agurdar posicionamento oficial do Governo Brasileiro, mas e você o que acha? Uma coisa é certa, a  concorrência de preços entre as lojas OnLine ficará ainda mais acirrada e agora, a oferta de serviço de comprarações de preços também. Viva ao e-commerce e melhor para o e-consumidor final. Pense Nisso!