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Confiança não se improvisa: o papel da infraestrutura resiliente no varejo digital

Por: João Walter Razori

João atua no mercado de data center e telecomunicações há mais de 15 anos. Em sua carreira, passou por grandes empresas do segmento e iniciou a sua trajetória na Ascenty em 2013,com o objetivo de reforçar o time de arquitetura de soluções. Durante esses anos, o executivo assumiu novos desafios e hoje lidera os times de produtos, arquitetura de soluções e estratégias de edge.

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Passados poucos dias da Black Friday e da Cyber Monday e com o Natal batendo à porta, o varejo está em uma das épocas mais intensas do calendário, com expectativa de que o e-commerce movimente mais de R$ 13 bilhões, segundo um levantamento que li da ABComm Forecast.

Pessoa usando notebook cercado por presentes de Natal e segurando uma caixa embrulhada.
Imagem: Freepik.

O que vejo sempre nesse cenário é o crescimento lógico da demanda por processamento de dados nas empresas, o que pode sobrecarregar serviços e, consequentemente, gerar lentidão ou quedas nos sistemas. Garantir a resiliência das operações é fundamental para que a experiência de atendimento seja fluida e sem interrupções neste momento de alta demanda.

A importância da estabilidade da plataforma

O abandono de carrinho acaba acontecendo se o site demora para responder ao cliente ou, ainda, aparece com erro ou fora do ar. A experiência do cliente é crucial. Em todo o ano e em todas as oportunidades, estamos reforçando que a conectividade e um plano de continuidade são essenciais, especialmente nesta época do ano.

Cada segundo de inatividade representa perda de receita e de confiança do cliente. Mais do que entregar a qualidade, entregar padrões de SLA altos – próximos de 100% – pode diferenciar uma marca e sua reputação. Outro aspecto que considero fundamental nesse contexto é que os comércios eletrônicos tenham a escalabilidade assegurada para esses momentos de pico. Durante as grandes datas do varejo, precisam conseguir ajustar rapidamente a capacidade de processamento dos pedidos. Essa flexibilidade é o que diferencia uma operação preparada de uma sobrecarregada.

Por que nuvem, monitoramento e escalabilidade não são luxo

E aí, olhamos para a nuvem. Quando pensamos no uso de nuvem e data centers, como fornecedores, precisamos estar atentos a proporcionar uma navegação rápida e estável, independentemente do horário ou do número de acessos simultâneos.

Por último, ter tudo isso e não se preocupar com o monitoramento de toda a operação em tempo real pode ser um erro. Ele é fundamental para antecipar falhas e agir antes que elas afetem o consumidor. Cada segundo que um sistema fica fora do ar pode representar prejuízos significativos. O monitoramento 24h/7 simplifica a detecção de riscos de indisponibilidade, permitindo que ofereçamos suporte proativo às equipes de TI.

Em um mercado no qual a confiança é construída segundo a segundo, a tecnologia deixa de ser apenas suporte e se torna o elo que conecta marcas e consumidores de forma duradoura. Sustentar uma operação estável e eficiente pode ser o diferencial nos números de vendas no fim do ano.