Há mais de dez anos, as empresas enfrentam o mesmo desafio: como engajar seus colaboradores e parceiros comerciais e mantê-los comprometidos com as metas? As mais atentas já estão entendendo que é preciso buscar meios mais assertivos de interação, sem esperar que as pessoas vão até um site, app ou dashboard para ter acesso às informações que precisam.

Nesse contexto, o interfaceless é uma tendência em plena ascensão: soluções digitais que não dependem de uma interface própria para entregar valor ao usuário. Nesse cenário, nasce um movimento de negócios mirando no desenvolvimento de produtos que operam via WhatsApp. E isso não vale apenas para consumidores, mas também para equipes, parceiros e clientes B2B.
Por que o WhatsApp se torna canal central
Quando o assunto são campanhas de incentivo – voltadas para vendedores, promotores e representantes, para dar alguns exemplos -, essa mudança que simplifica a experiência pode garantir um salto de mais de 90% no engajamento às metas de vendas estabelecidas. Afinal, se o WhatsApp está presente na maioria dos smartphones brasileiros, é lá que as empresas também devem estar.
Se ele ocupa um espaço cada vez mais estratégico no dia a dia dos times, é lá que as campanhas com foco em produtividade e vendas também devem acontecer. É por lá que o participante deve receber as informações, e não em multicanais que confundem ou desinteressam.
O que significa ser “interfaceless”
Um bom exemplo é o Magie, um banco novo que segue o princípio “WhatsApp-first”. Ele mostra que essa tendência é aplicável até mesmo nos setores vistos como mais “burocráticos”. Enquanto, no geral, ainda ficamos muito presos ao uso de vários aplicativos, cada um para uma função, o Magie mostra que, em uma rápida troca de mensagens, é possível realizar operações financeiras de forma segura.
Ser interfaceless é promover uma experiência que acontece de forma quase invisível, automatizada ou natural, geralmente por meio de voz, texto, sensores, contexto ou inteligência artificial.
É parte da evolução da UX (user experience) e da automação cognitiva. Ela busca reduzir o atrito na jornada do usuário – menos cliques, menos telas, mais naturalidade.
Como adotar essa abordagem no engajamento de equipes e vendas
Empresas de diversos segmentos estão explorando esse conceito para tornar interações mais fluídas e intuitivas, integrar IA de forma discreta ao dia a dia, além de criar canais de relacionamento e venda fora das interfaces tradicionais.
Em uma era em que o Copilot lê e resume e-mails, o GPT responde o que você quiser, por que não levar toda essa simplicidade e inteligência – artificial ou sistêmica – para os prêmios de incentivo e pagamentos corporativos?
Sair da caixa, usar muita tecnologia a favor e estar onde as pessoas estão para engajá-las é o tripé estratégico que precisa permear a tomada de decisão.
Tudo isso tem que estar conectado para o sucesso da campanha. Chega de hotsite, chega das velhas formas de comunicação – não faz mais sentido para a era tecnológica em que vivemos.