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Vender com inteligência de mercado é novo diferencial, defende Ricardo Santana

Por: Helena Canhoni

Jornalista

Bacharel em Comunicação Social pela ESPM. Experiência em tráfego pago, cobertura de eventos, planejamento de marketing e mídias sociais.

Ricardo Santana, consultor da Mercado Seller, palestrando na Conferência Santa Catarina 2024
Imagem: Ricardo Santana, consultor Mercado Seller

Ricardo Santana, consultor do Mercado Seller, sobe ao palco na Conferência de Santa Catarina e detalha o impacto da geolocalização, impulsionada em Ads e full commerce, dentro do cenário de marketplaces.

Hoje em dia, o que os profissionais precisam entender é que a realidade mercadológica se expandiu. “O mercado não é mais para amadores, é para aqueles que têm inteligência de mercado”, diz o executivo, e é a partir de um planejamento que se começa a entender. 

Portanto, dentro de um mercado em crescimento e que cada vez mais os anúncios, empresas e consumidores se tornam mais padronizados, Ricardo questiona: “como podemos nos sobressair”?

A principal recomendação de Santana é que as organizações vendam com inteligência de mercado. Isso significa que a identidade de marca, dentro do meio digital, precisa estar em evidência e os anúncios, campanhas e trocas com os consumidores precisam ser estruturados baseados nela.

Vender em marketplaces não é barato e por isso o palestrante defende a importância de usar um recurso como a geolocalização aliado a uma estratégia de protagonismo da marca. “Quando eu falo que não é preço que vende, as pessoas acham estranho; é a estratégia que vende”, afirma o executivo. 

Durante a palestra, cinco itens são tidos como essenciais para o começo do desenvolvimento de uma inteligência competitiva: CNPJ, Google meu negócio, páginas sociais, reclame aqui (reputação da empresa) e registro de marca.

E em conjunto com estas cinco etapas, uma análise mercadológica precisa ser feita, incluindo uma avaliação de produtos, análise do mercado, precificação do mercado e custos operacionais, localização de consumo e qual o tipo de público mais aderente.

“As empresas precisam entender todo o processo, desde a audiência até os valores dos anúncios; quando a pessoa é dona das regras do jogo ela pode investir em outras ferramentas”, declara.

Tendo a geolocalização em mente, Ricardo trouxe um exemplo prático: produtos para cabelo. A partir das análises de mercado, foi possível concluir que durante o calor as pessoas lavam mais o cabelo. Portanto, uma landing page foi criada na Paraíba com um link de compra no Mercado Livre e por meio desta as vendas ficaram mais assertivas.

Por meio das tecnologias e de uma análise das APIs, as empresas podem posicionar os produtos, rastrear as informações, precificação de mercado e analisar tráfego e performance. “Quanto mais velocidade eu tiver, mais informações eu trago para o anúncio”.