Para os mais jovens, o fim de janeiro representa uma coisa: fim das férias e volta às aulas. Junto com o reencontro dos amigos, uma parte importante é a renovação dos materiais escolares. Neste ano, no mês indicado acima, as vendas no segmento passaram de R$ 38 milhões entre as pequenas e médias empresas (PMEs). As informações são da Olist.

Entre os itens mais vendidos, destacam-se especialmente as mochilas. A lista conta ainda com cadernos, variedades de lápis e lancheiras entre os produtos mais adicionados aos carrinhos de compra.
Segundo o levantamento, o aumento nas vendas de materiais escolares foi de 33,25%, sendo considerado expressivo pelo setor. Além disso, o ticket médio das compras ficou em R$ 84,36 e com destaque para o e-commerce. Em 2024, por exemplo, o valor faturado em janeiro foi de R$ 29 milhões.
Mais dados
A preferência por métodos de pagamento digitais também foi alta, com o cartão de crédito (35,44%) liderando as transações. O Pix (22,69%) e o boleto (6,89%) aparecem logo em seguida. Regionalmente, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Santa Catarina foram os estados que mais impulsionaram o crescimento das vendas.
Para este ano, a melhora nos números é atribuída a estratégia de comercializar kits escolares personalizados, além de kits de uniformes, cadernos e mochilas com bons preços nas PMEs. De acordo com Alexander Clein, diretor comercial da Olist, outro fator é a diversificação de canais do segmento.
“Iniciativas inovadoras e a proximidade com o consumidor, têm sido a chave para o sucesso deste segmento, mostrando que o mercado de materiais escolares passou por um processo de diversificação de canais, e de digitalização, trazendo cada vez mais praticidade para o consumidor final”, explica.