A moda é um reflexo da sociedade em constante transformação. Em tempos de desaceleração econômica e crescente adoção de práticas sustentáveis, o setor enfrenta desafios inéditos e, ao mesmo tempo, oportunidades únicas. Como ressaltado na NRF 2025, para se destacar, não basta seguir tendências; é preciso criar experiências que conectem consumidores e construam lealdade.

Pensando nisso, a Wake lançou um e-book que explora as principais tendências que estão moldando o futuro do varejo de moda, incluindo insights para marcas e varejistas se destacarem com criatividade e inovação neste mercado competitivo.
Os desafios do varejo de moda
O setor da moda é dinâmico, mas também repleto de desafios. A globalização e a digitalização expandiram as possibilidades, mas aumentaram as complexidades. Segundo o e-book, neste ano, marcas precisarão enfrentar questões como:
- Eficiência operacional: custos crescentes de logística e produção tornam a agilidade e a transparência na cadeia de suprimentos indispensáveis.
- Concorrência internacional: mesmo com a nova taxação de produtos importados, a competição com varejistas globais, sobretudo em plataformas digitais, segue acirrada.
- Impacto ambiental do ultra fast fashion: enquanto os ciclos de tendências acelerados atraem consumidores, também levantam preocupações sobre qualidade e sustentabilidade.
A sustentabilidade não é apenas uma demanda ética, mas um diferencial estratégico para o setor. O desafio é equilibrar velocidade com responsabilidade, provando que é possível atender às exigências do mercado sem comprometer o futuro.
O papel do consumidor na nova era
Vemos também que os consumidores de hoje não compram apenas produtos; buscam experiências que traduzam seus valores e estilo de vida. Gerações como a Z e os millennials lideram essa transformação, exigindo transparência sobre práticas de produção, origem dos materiais e impacto ambiental das peças.
A pesquisa da Wake em parceria com a Opinion Box revelou que 43,8% dos consumidores que compram online preferem sites, enquanto 42,9% utilizam aplicativos e 34,6% optam por plataformas como o Instagram. Isso evidencia a importância de estratégias omnichannel e da interação personalizada para fidelizar consumidores.
Sustentabilidade e inovação: um caminho necessário
Janeiro é um mês de reflexão e inovação no calendário da moda. Eventos como a Milão Fashion Week Masculino (17 a 21/1), Paris Fashion Week Masculino (21 a 26/1) e a Semana de Alta-Costura (27 a 30/1) trazem debates além das tendências, destacando o consumo consciente e o papel da tecnologia no setor.
A sustentabilidade deixou de ser uma tendência e tornou-se uma necessidade urgente. O fast fashion já gera 92 milhões de toneladas de resíduos anualmente, número que pode atingir 130 milhões até 2030, segundo a Global Fashion Agenda. Marcas de todos os tamanhos estão investindo em práticas como economia circular, reutilização de materiais e tecnologias que aumentam a eficiência e a rastreabilidade da cadeia produtiva.
A inovação tecnológica é outro pilar essencial. Ferramentas como inteligência artificial e blockchain ajudam marcas a prever demandas, evitar excessos e oferecer transparência ao consumidor, destacando o impacto ambiental de cada peça.
5 tendências que redefinem o varejo de moda
O e-book da Wake aponta ainda cinco pilares que moldarão o varejo de moda. São eles:
- Automatização, que otimiza processos e reduz custos;
- Análise de dados, para entender profundamente o comportamento do consumidor;
- Social commerce, que integra compras às interações nas redes sociais;
- Novos meios de pagamento, como PIX e QR Code, que facilitam e aceleram as transações;
- Omnicanalidade, essencial para oferecer uma experiência de compra integrada e fluida.
Essas tendências revelam as oportunidades para marcas que desejam inovar e conquistar consumidores cada vez mais exigentes e conectados. Para saber mais, acesse o e-book na íntegra.