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Transformação digital: marcas trabalham inserção e evolução constante

Por: Lucas Kina

Jornalista e repórter do E-Commerce Brasil

A transformação digital está sendo acelerada. Isso porque os clientes continuam aumentando suas expectativas em relação à jornada de compra. E a tecnologia é o catalisador por trás de maior conveniência, velocidade, otimização, automação, etc. Warby Parker, H&M e CU se destacam como três exemplos de como os varejistas estão quebrando as fronteiras digitais.

Os varejistas estão correndo para se estabelecer na vanguarda da transformação digital. As compras online e o engajamento continuam sendo as principais iniciativas estratégicas. E as tecnologias virtuais desempenham um grande papel.

Até o momento, AR e VR têm sido usados ​​para aprimorar as interações da marca e replicar a experiência física online. Os investimentos em tecnologia nos próximos anos se concentrarão em aplicativos avançados, como aprimorar o caminho para a compra ou criar um showroom virtual. A transformação digital, no final das contas, será a grande beneficiada.

Comprador e a transformação digital

O comprador pós-pandemia exigirá avanços tecnológicos que sejam contínuos, simplificados e melhor integrados à transformação digital. Sua empresa precisa atender os consumidores quando, onde e como eles querem comprar. Novos modelos de negócios e as integrações tecnológicas certas podem colocar você na frente deles.

Warby Parker

A disruptora de óculos Warby Parker continua a modernizar o espaço de produtos ópticos com seu aplicativo Virtual Vision Test nos EUA. Os clientes podem pular as lojas e fazer um exame oftalmológico em seus telefones para renovar as prescrições. Os resultados estão disponíveis em dois dias e, se a prescrição for renovada, os clientes pagam US$ 15.

Os varejistas ópticos têm confiado em exames nas lojas para impulsionar as vendas porque são necessárias prescrições para os clientes nos EUA comprarem lentes corretivas. O novo aplicativo da Warby Parker oferece uma alternativa digital que movimentará uma parcela maior dos negócios on-line, interrompendo ainda mais esse canal tradicionalmente baseado em loja.

H&M

Em abril de 2021, a H&M fez parceria com a Nintendo para criar Looop Island em Animal Crossing: New Horizons. A ilha foi projetada para promover a moda sustentável e apresenta a máquina Looop, uma estação digital de reciclagem de roupas, onde os jogadores podem reciclar suas roupas em novas.

Sete meses após a estreia, a gigante da moda lançou uma coleção de roupas veganas no jogo, com peças de sua linha “Co-Exist Story”, e reformulou a Ilha Looop para se tornar um santuário animal.

Os jogos se tornaram uma avenida de entretenimento preferida para as gerações mais jovens. E a sustentabilidade continua em destaque. Com esta parceria, a H&M expande a conscientização sobre suas iniciativas ambientais, educa os jogadores sobre moda ecológica e envolve os consumidores em uma nova plataforma.

CU

A marca sul-coreana de loja de conveniência CU abriu uma loja digital na Zepeto. Os jogadores podem participar de eventos ou adquirir produtos virtuais com a moeda digital da Zepeto. A loja virtual da CU também conta com um palco de shows, incentivando os usuários a socializar e interagir dentro da plataforma.

O metaverso esteve em todos os noticiários este ano, mas continua incipiente. O uso continuará a crescer à medida que mais consumidores participarem desse crescente universo online. A loja de conveniência digital da CU exemplifica como um varejista físico pode criar reconhecimento de marca por meio de uma plataforma virtual para interagir com clientes existentes e potenciais.

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Fonte: Forbes