Referência como marketplace e aplicativo de vendas, a Magalu, do Magazine Luiza, utiliza tecnologia de ponta para as suas vendas. Como esse processo é feito e como fucniona esse ecossistema? Esse foi o tema da palestra do CTO da empresa, André Fatala, na abertura do segundo dia do evento The Future Of Ecommerce – edição Tech, promovido E-Commerce Brasil nas datas 12 e 13 de maio.
Logo no início da apresentação, Fatala foi claro ao dizer que todo o processo da Magalu é baseado em três pilares: comércio, logística e financeiro. Segundo o CTO, os três temas precisam caminhar juntos, o que vai gerar mais comodidade ao cliente e, consequentemente, aumentar as vendas.
“Nós usamos a estratégia de multicanalidade, conectando todos os CDs com as lojas. Assim é possível conseguir entregas mais rápidas e com custos mais baixos, o que já é um atrativo para o consumidor e, consequentemente, facilita o trabalho do vendedor”, contou Fatala.
O CTO da Magalu falou ainda como a empresa conseguiu manter as vendas com a pandemia do novo coronavírus. Segundo ele, ações já praticadas antes do fechamento das lojas foram cruciais, como a possibilidade dos vendedores terem acesso, via celular, aos produtos no estoque.
“Qual o papel dos pontos físicos neste momento? Com o fechamento das lojas, transferimos os vendedores para o atendimento online e pelo aplicativo Magalu. Nós expandimos o sistema para que isso pudesse ser feito de maneira remota. Através das ativações de CRM, esses vendedores têm o controle de estoque e sabem até onde podem vender. Eles também conseguem enviar o checkout ao consumidor, que conseguem fazer o pagamento via online, através do envio de um link. Tudo mais rápido”.
Leia também: E-commerce do futuro promete mais interação e conectividade, diz especialista
De acordo com o especialista, o uso da tecnologia foi aprovado inclusive pelos vendedores, que conseguem mais clientes. “O vendedor não precisa mais ficar esperando o tráfego na loja. Ele pode prospectar clientes. Se abre uma grande oportunidade daqui para frente”.
Por Gustavo Freitas, da Redação do E-Commerce Brasil