Como o comércio eletrônico deverá continuar crescendo rapidamente este ano, os varejistas procurarão aumentar a receita online em um cenário de aumento dos ataques de fraude. Durante a pandemia, a pressão da fraude atingiu um nível 220% superior a períodos pré-pandemia no México. Isso foi acompanhado por uma transformação nos tipos de ataques que os varejistas estão registrando, de acordo com um relato detalhado das tendências de fraude no México publicado pela Signifyd, líder de mercado de proteção do comércio.
Entre as outras descobertas importantes do e-book “El crecimiento del e-commerce en México y el fraude: Nuevas oportunidades y nuevos desafíos“, estão:
- A fraude de invasão de contas está aumentando, com acréscimo de 239% em 2021.
- Fraudadores ousados estão encontrando novas maneiras de roubar produtos digitalmente enquanto estão nas lojas físicas dos varejistas. Os ataques de fraude lançados em quiosques dentro das lojas aumentaram 149% na comparação ano a ano.
- Os ataques automatizados de bots aumentaram 146% em 2020, uma tendência global que mostra poucos sinais de diminuição.
- Os fraudadores ampliaram seus alvos e estão atacando cada vez mais toda a jornada do consumidor até a compra, desde a criação da conta até as devoluções pós-compra, para se manterem à frente das iniciativas de prevenção de fraudes dos varejistas.
- O alto nível de pressão da fraude e a variedade de vetores de ataque levaram os bancos que intermedeiam pagamentos on-line a adotar posturas conservadoras na aprovação de pedidos, indicam as baixas taxas de autorização de pedidos no México.
As tendências parecem ser sinais da crescente sofisticação da fraude de comércio eletrônico no país. À medida que os varejistas melhoram suas defesas contra fraudes, fraudadores e consumidores que procuram tirar proveito dos varejistas têm respondido na mesma moeda.
“No geral, o que notei este ano é que a fraude se tornou mais complexa, principalmente com o aumento da ocorrência de fraudes via invasão de contas”, disse Luz Cervantes, gerente de inteligência de risco da Signifyd. “Muitas outras contas podem ser, e estão sendo, comprometidas em todos os aspectos e não acredito que essa tendência arrefeça no futuro próximo.”
A pandemia do Covid-19 e os lockdowns em resposta a ela deram início a uma nova “era de ouro do comércio eletrônico” – e abriram muito espaço para fraudes. À medida que os consumidores passaram a fazer compras online com mais frequência, o comércio eletrônico passou a representar uma parcela maior na receita total do varejo.
Isso cria um desafio extra para os varejistas mexicanos, porque as taxas de autorização e aprovação de pedidos online no país são menores que as de outras regiões do mundo. Segundo o e-book, os bancos no México recusam 37% dos pedidos na fase de autorização.
O e-book da Signifyd não se limita a apresentar os desafios que os varejistas enfrentarão em 2022. O relatório também destaca novas abordagens da fraude por parte de varejistas com foco no futuro. Ele oferece um manual para aumentar as aprovações de pedidos e uma estrutura para pensar sobre a pressão da fraude ao longo do ano em vários segmentos verticais de varejo.
Leia também: Alibaba Cloud apresenta tecnologia de rastreamento de carbono pessoal
Fonte: Business Wire, via Yahoo