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SoftBank quer vender US$ 7,9 bi em ações do Alibaba para reduzir dívida

Por: Eduardo Mustafa

Graduado em 'Comunicação Social - Jornalismo' com experiência em negócios, comunicação, marketing e comércio eletrônico e pós-graduado em 'Jornalismo Esportivo e Gestão de Negócios'. Foi editor do portal E-Commerce Brasil, do Grupo iMasters (2015 /2016), e atualmente é executivo sênior de contas na Gume

O SoftBank Group disse que venderá pelo menos us$ 7,9 bilhões em ações do Alibaba Group para melhorar sua posição financeira e reduzir sua dívida em meio a preocupações sobre prejuízos em sua unidade de telecomunicações americana Sprint.

A transação marca a primeira venda de ações da gigante chinesa de varejo on-line por seu maior acionista desde que o SoftBank começou a investir na empresa, em 2000. Com isso, a empresa japonesa reduzirá sua participação no Alibaba para cerca de 28%, ante 32,2%. As duas empresas disseram que manteriam uma parceria estratégica.

Investidores têm se preocupado sobre as finanças na empresa japonesa de internet e telecomunicações desde ela adquiriu, em 2013, uma parcela majoritária da Sprint, quarta maior operadora de internet sem fio dos Estados Unidos — e que tem queimado caixa em meio a uma competição feroz por assinantes.

A planejada venda de ações incluirá de US$ 5 bilhões a US$ 6 bilhões de papéis, que serão vendidos em uma colocação privada para investidores de uma truste controlada pelo SoftBank. O Morgan Stanley e o Deutsche Bank administrarão esta porção da venda.

O equivalente a US$ 2 bilhões em ações será comprado pelo próprio Alibaba, e um total de US$ 400 milhões serão adquiridos pelo Alibaba Partnership, um grupo de 34 pessoas formado por Ma e outros fundadores e executivos da companhia. Um adicional de US$ 500 milhões em ações deve ser vendido a um fundo soberano não identificado.

O presidente-executivo do SoftBank, Masayoshi Son, permanecerá como diretor do Alibaba, enquanto o presidente-executivo do gigante do e-commerce, Jack Ma, permanecerá no conselho do SoftBank.

Fonte: O Globo