Após um ano e 10 meses de início do marketplace da SHEIN no país, o primeiro de toda a operação global da plataforma, a gigante asiática anuncia a entrada em mais quatro estados brasileiros: Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Goiás e o Distrito Federal. Com mais de 30 mil vendedores na plataforma, o projeto de ampliação também inclui a expansão do portfólio de categorias neste ano.

Uma das motivações para a escolha dessas regiões é a proximidade de São Paulo, um grande polo logístico brasileiro. A inclusão dos estados do Sul, principalmente Santa Catarina, conhecido pela produção têxtil, é uma estratégia para atrair os vendedores locais para o ecossistema, que até o momento tem 600 vendedores. A SHEIN estima ter mil vendedores na região de Santa Catarina até o final de março de 2025 e o plano de expansão é focado em cinco cidades: Blumenau, Brusque, Florianópolis, Itajaí e Joinville.
Felipe Feistler, Country Manager da SHEIN, destaca que “Santa Catarina sempre esteve mapeada como uma região estratégica para a empresa, já que concentra diversas indústrias do setor têxtil. Queremos contribuir para que produtores e vendedores locais comercializem seus produtos para nossos mais de 50 milhões de clientes e ampliem seus lucros por meio do e-commerce”.
Além da expansão geográfica, a SHEIN também divulgou o aumento do seu portfólio em 2025, atualmente composto por mais de 20 categorias. Neste ano, a plataforma vai incluir livros e alimentos no catálogo.
Movimento em curso
Desde o início do marketplace, a plataforma vem se esforçando para tropicalizar suas operações. Para isso, a primeira onda do projeto de expansão desembarcou em 2022 na cidade de São Paulo, seguindo para todo o estado no ano seguinte. Em 2024, a segunda onda foi a chegada da companhia no Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraná. Ao chegar em novas regiões, os vendedores daquela localidade podem oferecer seus produtos no marketplace e a plataforma amplia sua malha logística no estado.
Após a aprovação da “taxa das blusinhas” pelo Governo Federal, a gigante anunciou em 2024 o projeto de abertura dos mais vendidos no cross-border para a reprodução de vendedores brasileiros. Além do próprio desembaraço aduaneiro com capacidade para processar mais de 100 mil pacotes por dia no Aeroporto de Guarulhos.
Cenário atual
Os dados apresentados informam que 60% das vendas da companhia do Brasil vêm do marketplace, majoritariamente formado por pequenas e médias empresas. Segundo Feistler, a meta da companhia é ter 85% das vendas provenientes do mercado nacional até o final de 2026.
Além disso, a empresa afirmou que 85% dos itens de vestuário feminino, masculino e calçados são fabricados no Brasil. As roupas femininas, casa e decoração, sapatos, roupas masculinas e infantil são as cinco categorias mais vendidas no marketplace.