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Rússia incentiva pagamentos digitais para limitar propagação de coronavírus

Por: Dinalva Fernandes

Jornalista

Jornalista na E-Commerce Brasil. Graduada em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Anhembi Morumbi e pós-graduada em Política e Relações Internacionais pela FESPSP. Tem experiência em televisão, internet e mídia impressa.

A Rússia pediu que consumidores e empresas usem pagamentos digitais em vez de dinheiro, em um esforço para diminuir a disseminação do coronavírus e disse aos bancos para limitar a circulação de notas de rublos.

O órgão de segurança do consumidor Rospotrebnadzor defendeu neste mês que os russos usem formas eletrônicas de pagamento, citando diretrizes da Organização Mundial da Saúde. Segundo a OMS, um vírus pode permanecer ativo em uma nota de dinheiro por três ou quatro dias.

O banco central já guarda as notas por até 14 dias antes de distribuí-las e agora pede a outros bancos que façam o mesmo, disse Vladimir Demidenko, vice-chefe do departamento de circulação de dinheiro.

Os bancos de varejo também foram solicitados a limitar o reabastecimento de caixas eletrônicos que reutilizam notas e a desinfetar terminais regularmente. Os limites não se aplicarão aos caixas eletrônicos que não reutilizam notas e são reabastecidos pelos bancos.

Rússia quase não utiliza notas

Cerca de 75% de todos os caixas eletrônicos da Rússia não reutilizam notas e oferecem serviços de saque ou aceitam depósitos em dinheiro, de acordo com o banco central.

O banco central também pediu aos funcionários que usassem máscaras protetoras e luvas descartáveis ao aceitar dinheiro dos clientes. Pagamentos digitais são comuns nas grandes cidades russas, mas grande parte da população ainda depende de dinheiro.

A Rússia registrou oficialmente 438 casos de coronavírus e duas mortes.

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As informações são da Reuters