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Pix já tem aproximamente 6 milhões de empresas cadastradas, diz diretor do BC

Por: Dinalva Fernandes

Jornalista

Jornalista na E-Commerce Brasil. Graduada em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Anhembi Morumbi e pós-graduada em Política e Relações Internacionais pela FESPSP. Tem experiência em televisão, internet e mídia impressa.

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O Pix, ferramenta de transferências e pagamentos instantâneos desenvolvida e lançada pelo Banco Central (BC), cresce rapidamente como alternativa de pagamentos entre empresas e de pessoas a empresas, segundo o diretor de Organização do Sistema Financeiro e de Resolução do Banco Central, João Manoel Pinho de Mello. O mecanismo já conta com 6 milhões de empresas cadastradas, segundo ele. [caption id="attachment_109225" align="aligncenter" width="1170"]Pix Garantido: qual a importância disso para o e-commerce? O Pix já conta com 6 milhões de empresas cadastradas, segundo o Banco Central[/caption] “Era esperado que penetrasse muito rapidamente na transferência entre pessoas, mas já está se fazendo cada vez mais importante também para pagamentos comerciais, sejam online ou físicos”, afirmou o diretor do BC durante painel do Ciab, tradicional evento de tecnologia e inovação do setor financeiro realizado pela Federação Brasileira dos Bancos (Febraban). “A expectativa é de que seja usado cada vez mais para pagamentos entre empresas e por serviços que as pessoas compram”, disse Pinho de Mello. Em junho, segundo ele, o número de transações realizadas por meio do Pix em junho deve ultrapassar os 600 milhões. O diretor do BC acredita que o uso da ferramenta para pagamentos diversos se acelerará à medida em que sejam introduzidas novas funcionalidades ao Pix. “No terceiro trimestre deste ano vamos colocar à disposição dos prestadores de serviços de pagamentos e para o comércio varejista a possibilidade do Pix saque e do Pix troco”, exemplificou. Pinho de Mello citou também o Pix offline, que vai permitir pagamentos mesmo sem acesso à internet, seja pelo usuário, seja pelo estabelecimento comercial. É preciso que a pessoa consiga pagar mesmo sem acesso à internet, ou com sinal precário. No ano que vem, entra em operação o Pix garantido, com parcelamento de compras assegurado pelos bancos que oferecerem essa opção a seus clientes. Com o Pix devolução, será possível, segundo ele, retroceder em operações irregulares. “Só quem tem a perder com o Pix devolução são os fraudadores”, afirmou Pinho de Mello. Ele contou que o BC já iniciou conversas para desenvolver também o Pix internacional, que permitirá pagamentos ou remessas para outros países. Leia também: BC adia para setembro de 2022 funcionamento completo do open banking Fonte: Estadão Conteúdo, via 6 Minutos