O investimento em Inteligência Artificial (IA) generativa, ou genAI, pode ser o ponto de partida para evolução da nuvem avançada no Brasil. A afirmação é do estudo ISG Provider Lens, que mostra como o conhecimento em Oracle Cloud Infraestructure (OCI) pode ajudar no dia-a-dia dessas companhias.
De acordo com o levantamento, 85% das empresas acreditam que fazer investimentos em tecnologia de inteligência artificial generativa nos próximos 24 meses é importante ou crítico. Esse tipo de entendimento, portanto, fez com que a adoção do OCI fosse uma realidade mais palpável no país.
“O Brasil possui o maior PIB da América Latina, além de contar com uma economia que tende a se recuperar no curto e médio prazo. Um mercado de grandes multinacionais que impulsionam o uso de tecnologias e de médias e pequenas empresas ágeis, criativas, inovadoras e abertas à adoção de novas soluções e tecnologias emergentes no curto prazo. A inserção da evolução tecnológica exponencial nos modelos de negócio empresariais direciona os investimentos no ambiente digital, que seguem crescentes e não discricionários. O consumo de soluções e aplicações em nuvem é impulsionado por novos elementos motivadores, tais como a crise energética e a sustentabilidade”, explica Cristiane Tarricone, analista na TGT ISG e autora do estudo em questão.
Mundialmente, segundo a ISG Research, a nuvem é a melhor solução para empresas otimizarem custos e liberarem recursos para investir neste modelo. No terceiro trimestre de 2023, por exemplo, US$ 10,3 bilhões foram gerados com contratos anuais do tipo no mundo, principalmente em grandes e médias empresas.
Entre os principais pontos de melhora com a tecnologia de nuvem avançada, as áreas que mais se beneficiam são: análise de dados, automação de processos robóticos (RPA), aprendizado de máquina (ML), inteligência artificial (AI) e inteligência artificial generativa (GenAI).
No que diz respeito aos desafios para aplicação na região, a especialista fala em escassez de comprometimento e estudos de caso atualmente. Por isso, apesar de otimista, ela acredita que ainda há muito a ser feito, principalmente em níveis de privacidade de dados empresariais e pessoais, além de segurança na utilização de IA generativa.