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Pague Menos segue o Magalu e recruta vendedores para a web

Por: Dinalva Fernandes

Jornalista

Jornalista na E-Commerce Brasil. Graduada em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Anhembi Morumbi e pós-graduada em Política e Relações Internacionais pela FESPSP. Tem experiência em televisão, internet e mídia impressa.

A rede de farmácias Pague Menos está em uma cruzada para aumentar suas vendas pela internet. Para isso, bebeu na fonte de varejistas como o Magazine Luiza, utilizando a estratégia de recrutar revendedores online, que criam suas próprias minilojas e comercializam produtos entregues diretamente pela companhia.

“Sempre houve muito porta a porta nas nossas vendas, e resolvemos investir nessa modalidade no digital. Os microinfluenciadores, que compartilham as experiências com amigos, podem aumentar suas rendas neste período de inflação e desemprego altos”, diz Samir Mesquita, diretor de estratégia digital na companhia e criador do projeto chamado Minha Pague Menos.

A Pague Menos vem aumentando a relevância do e-commerce em número de vendas. Imagem: Reprodução

Idealizada no começo deste ano, a plataforma começou a funcionar em abril, inicialmente apenas em Pernambuco. Desde então, já foram realizadas mais de 10 mil vendas nas 5 mil lojas online abertas.

A Pague Menos vem aumentando a relevância do comércio eletrônico no seu número de vendas. No primeiro trimestre deste ano, o faturamento nos canais digitais chegou a R$ 189,4 milhões, alta de 63% sobre o mesmo período de 2021.

Mesmo com a ampliação dos canais digitais, a receita da Pague Menos ainda é equivalente a um terço da obtida nesse segmento pela Raia Drogasil. No primeiro trimestre de 2022, apenas nas vendas online, a líder do setor faturou R$ 656 milhões, alta de 51,2% em relação ao ano anterior. Em 2020, a Raia Drogasil começou a atuar com vendas de terceiros no formato marketplace, movimento seguido pela Pague Menos em 2021.

Para Fernando Moulin, especialista em transformação digital e sócio da consultoria Sponsorb, a venda online é uma forma de as redes de drogarias ganharem rentabilidade. “A loja tem custo de aluguel e equipe, mas a integração com o digital aumenta a demanda dos clientes, com o mesmo custo”, diz.

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Fonte: Broadcast Estadão