De acordo com o Giro de Gravataí, do Rio Grande do Sul, o motivo da desistência do Mercado Livre seria um impasse com o governo local.
Segundo a publicação, o Mercado Livre já estava com as instalações regularizadas e com o alvará de funcionamento liberado por parte do município. A empresa já havia confirmado a abertura do centro de distribuição em Gravataí no ano passado.
Para isso, segundo o portal, a companhia alugou uma área de 50 mil metros quadrados, que funcionaria como um condomínio logístico, que comporta outras empresas de ramos diferentes do atacado. O faturamento estava estimado em mais de 400 milhões de reais pelos próximos 5 anos.
Crédito: Ângelo Venturi/E-Commerce Brasil
Mercado Livre
Para começar a funcionar, 500 vagas de trabalho foram abertas, com expectativa de duplicar esse número. O inicio das operações ocorreria no primeiro trimestre deste ano. Mas a ideia não se concretizou.
Em março deste ano, a empresa suspendeu os processos de contratação de pessoal e, na mesma época, revelou que tentava um acordo com o governo do RS.
O motivo é que pelas normais do estado, segundo apurou a jornalista Giane Guerra, cada vendedor que comercializa produtos pela plataforma, teria que abrir uma filial no Rio Grande do Sul, o que inviabilizaria os negócios.
E a reportagem explica que o Governo, segundo fontes, não se mostrou disposto a negociar as condições apresentadas pela empresa, que decidiu pelo encerramento das negociações.
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