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Vendas no segundo semestre podem aumentar 7%, projeta IAV-IDV

Por: Giuliano Gonçalves

Jornalista do portal E-Commerce Brasil, possui formação em Produção Multimídia pelo SENAC e especialização em técnicas de SEO. Sua missão é espalhar conteúdos inspiradores.

O Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV) projeta um aumento de 7% nas vendas no segundo trimestre deste ano, de acordo com o Índice Antecedente de Vendas (IAV-IDV).

Essa previsão é baseada nos dados individuais fornecidos por cada empresa associada ao IDV, que informa suas expectativas de faturamento para os próximos três meses. Esse grupo de empresas, que representa cerca de 20% das vendas no varejo brasileiro, abrange setores do varejo como:

  • alimentos;
  • eletrodomésticos;
  • móveis;
  • utilidades domésticas;
  • brinquedos;
  • produtos de higiene e limpeza;
  • cosméticos;
  • esportes;
  • material de construção;
  • medicamentos;
  • vestuário;
  • e calçados.

O IAV-IDV nominal, que considera a participação das atividades no volume total de vendas do comércio varejista medido pelo IBGE, indica um crescimento de 4,1% em abril, 4,5% em maio e 5,6% em junho, em relação aos mesmos meses do ano anterior.

Aumento, apesar da baixa confiança do consumidor

Isso ocorre ainda que a Confiança do Consumidor, medida pelo INC (Índice Nacional de Confiança), tenha reduzindo em 1,0% quando relacionado a março — segundo o levantamento, trata-se da quinta queda mensal consecutiva.

No primeiro trimestre, houve um aumento consolidado de 7%, e a projeção para o segundo trimestre também é de um crescimento de 7%.

Os últimos dados apresentados pelo IAV-IDV ajustados pelo IPCA mostram uma alta de 0,5% em abril, 0,9% em maio e 1,7% em junho. Em março, a variação nominal registrou um aumento de 1,7% em relação ao mesmo mês de 2023.

Crescimento por setores

No setor de supermercados, hipermercados, alimentação, bebidas e fumo, houve um crescimento de 7,4% em março em comparação com o mesmo mês de 2023. Para os próximos três meses, as previsões são de queda de 0,3% em abril e altas de 1,7% em maio e 4,7% em junho.

Já no setor de móveis e eletrodomésticos, março teve uma queda de 6,8% em relação a 2023. As projeções indicam também uma queda de 3,7% em abril, 2,2% em maio e 2,4% em junho.