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Mastercard se junta à corrida pelo “compre agora, pague depois”

Por: Dinalva Fernandes

Jornalista

Jornalista na E-Commerce Brasil. Graduada em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Anhembi Morumbi e pós-graduada em Política e Relações Internacionais pela FESPSP. Tem experiência em televisão, internet e mídia impressa.

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A Mastercard divulgou nesta terça-feira (28) seu programa de “compre agora, pague depois”, na mais recente grande empresa de serviços financeiros a apostar num nicho que se tornou popular entre no varejo em todo o mundo. A opção de pagamento da empresa permite aos consumidores fracionar o pagamento das compras em parcelas. O anúncio chega no momento em que empresas como Klarna, Affirm, Afterpay e PayPal têm observado grande aumento nos volumes de transações, impulsionado durante a pandemia de Covid-19. Isso abriu uma consolidação dentro do setor. [caption id="attachment_38224" align="alignleft" width="521"] A opção de pagamento permite aos consumidores fracionar o pagamento das compras em parcelas[/caption] Em agosto, a Square, empresa de pagamentos do cofundador do Twitter Jack Dorsey, comprou a Afterpay por US$ 29 bilhões. No início de setembro, o PayPal anunciou a compra da empresa japonesa BNPL Paidy por US$ 2,7 bilhões. A Mastercard disse que seu programa Mastercard Installments permitirá aos consumidores pagar por compras online e na loja em parcelas iguais e sem juros, acrescentando que estará disponível nos mercados dos Estados Unidos, Reino Unido e Austrália. A opção “compre agora, pague depois” (BNPL) permite que bancos, fintechs e carteiras ofereçam soluções BNPL, disse a Mastercard. Os clientes também poderão acessar essas ofertas digitalmente, pré-aprovadas por meio do aplicativo de um banco ou por meio de aprovação instantânea durante o checkout, disse. As empresas de BNPL geralmente cobram dos comerciantes uma taxa para oferecer pequenos e pontuais empréstimos aos clientes que são pagos em prestações sem juros, dispensando as verificações de crédito no processo. Outras grandes empresas como Apple e Goldman Sachs também estão supostamente trabalhando em ofertas BNPL. Leia também: Prezando pela segurança, Mastercard adquire a empresa cripto CipherTrace Fonte: Reuters, via Money Times