Logo E-Commerce Brasil

Magazine Luiza cresce em sua operação de e-commerce

Por: Eduardo Mustafa

Graduado em 'Comunicação Social - Jornalismo' com experiência em negócios, comunicação, marketing e comércio eletrônico e pós-graduado em 'Jornalismo Esportivo e Gestão de Negócios'. Foi editor do portal E-Commerce Brasil, do Grupo iMasters (2015 /2016), e atualmente é executivo sênior de contas na Gume

O Magazine Luiza divulgou seus resultados referentes a 2015, indicando perdas em sua receita, mas apontando um crescimento em sua operação de e-commerce.

No cenário geral, a rede varejista teve um faturamento de R$ 10,5 bilhões, recuo de 8,7% em relação a 2014. Segundo a companhia, apesar da queda, o número representa um percentual inferior à queda média do setor, que foi de 14%, conforme dados do IBGE.

Somente no último trimestre de 2015, o Magazine Luiza registrou um prejuízo líquido de 52,4 milhões de reais e fechou o ano com um prejuízo de R$ 65,6 milhões.

Por outro lado, o e-commerce da companhia teve um aumento de 19,1% no último trimestre de 2015, passando a representar 21,1% do faturamento total da companhia no período.

Segundo a companhia, o avanço do varejo eletrônico foi resultado de melhorias no sortimento de produtos oferecidos e de inovações como o lançamento do aplicativo de vendas para smartphone que conquistou mais de 1 milhão de usuários em quatro meses de lançamento.

Outro ponto positivo apontado pela empresa foi de que os esforços em diversificação de vendas via canal eletrônico aumentou o share de mercado de empresa, assim como reduziu o percentual de recuo no faturamento frente à média do setor.

A companhia terminou o ano com um caixa de mais de R$ 1,1 bilhão, contra R$ 863,1 milhões registrados em dezembro do ano anterior. O caixa foi gerado por medidas operacionais internas, assim como a renovação de um acordo para venda de seguros entre Magazine Luiza e BNP Paribas Cardif, realizada em dezembro do ano passado e que injetou 330 milhões de reais na companhia.

A preservação da margem é consequência de medidas de gestão como a melhoria do mix de produtos e início da cobrança por serviços de frete e montagem.

“No consolidado do ano, as despesas operacionais cresceram apenas 0,1%, mesmo considerando o aumento dos custos com marketing e o impacto da alta de 10,7% na inflação do período”, afirmou a empresa em nota.

Fonte: Baguete