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Log-In chega a disparar mais de 50% após proposta da MSC

Por: Dinalva Fernandes

Jornalista

Jornalista na E-Commerce Brasil. Graduada em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Anhembi Morumbi e pós-graduada em Política e Relações Internacionais pela FESPSP. Tem experiência em televisão, internet e mídia impressa.

As ações da Log-In chegaram a disparar mais de 50% nesta quinta-feira (16), após proposta do grupo marítimo suíço MSC para adquirir o controle de até 67% da empresa brasileira de logística a R$ 25 por ação.

Às 10:43, os papéis avançavam 37,19%, a R$ 20,51, tendo chegado a R$ 22,50 na máxima até o momento (+50,5%), maior patamar intradia desde fevereiro de 2020. Era a maior alta do índice Small Caps, que cedia 0,2%.

A proposta da MSC, que avalia a Log-In em R$ 2,65 bilhões, contempla a aquisição de no mínimo 62% e no máximo 67% do total de ações emitidas e em circulação da Log-In, e será feita por meio de uma oferta pública.

A MSC já pediu autorização ao Cade para tal operação.

“Temos uma visão positiva da notícia devido ao grande prêmio em relação à ação e ao preço-alvo implícito na transação, bem como nossa postura construtiva sobre a aprovação do negócio pelo Cade”, afirmaram analistas do Itaú BBA em relatório a clientes.

Thais Cascello e equipe ainda destacaram que a concorrente da Log-In, a Aliança, pertencente à Maersk, é o maior grupo de cabotagem do país e que a Mercosul Line, pertencente à CMA CGM, é a terceira empresa do setor.

“Como a MSC concorre com a Maersk e a CMA CGM no negócio de transporte marítimo de longa distância, vemos isso como um movimento coerente no espaço da cabotagem brasileira.”

A equipe do Itaú BBA também disse que mantém a recomendação “outperform” para as ações, bem como o preço-alvo de R$ 22 por papel por enquanto, mas enxergando espaço para uma revisão para cima de suas projeções.

Os analistas acrescentaram que a Log-In implementou várias iniciativas para estimular uma recuperação, incluindo um aumento de capital no final de 2019 que a colocou em uma posição financeira confortável.

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Fonte: Reuters, via 6 Minutos