As lojas no Brasil e no mundo inteiro fecharam suas portas para reduzir o risco em relação ao coronavírus, conforme as recomendações das autoridades sanitárias, e o Google realizou uma pesquisa online com mil consumidores entre 24 e 27 de março de 2020 para entender o impacto dessas mudanças no dia a dia dos brasileiros.
Apesar das restrições,
as lojas físicas ainda são o principal canal de compra, mas já é possível ver uma migração gradual para compras online à medida que cresce o número de pessoas compram na internet pela primeira vez, como mostrado por
um estudo recente do Ebit.
A pesquisa do Google mostra que somente 17% dos entrevistados fizeram alguma compra na última semana. O principal formato no período foi a
loja física (51%), seguido da
loja online — site ou aplicativo (31%), aplicativos de entrega (14%) e telefone (11%).
Por que comprar online? E por que não?
Para 59% dos brasileiros, fazer compras ficou mais difícil. As principais dificuldades estão associadas com o
fechamento das lojas (35%)
medos de contaminação do produtos (33%) ou
produtos esgotados (31%).
Dificuldades pessoais com a compra online, que é novidade para muita gente, também pesam na hora de comprar neste novo cenário, como
falta de confiança para comprar determinados produtos pela internet (28%),
desemprego e orçamentos mais apertados (26%) e a
falta de meios de pagamento para fazer a compra pela internet (20%).
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Facilidades e dificuldade de comprar online. Fonte: Google.[/caption]
Os entrevistados relatam que
itens de higiene (39%) e
alimentos/bebidas (33%) são as categorias que tiveram mais dificuldade para comprar. Para eles, essas duas categorias juntas representam 64% dos itens que eles pretendem comprar para enfrentar o período de distanciamento social. Dessa forma, as categorias mais importantes são também as mais difíceis de comprar.
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Compras online durante o isolamento social. Fonte: Google.[/caption]
A entrevista também mostrou as demandas dos consumidores para os varejistas melhorarem a experiência de compra e ajudá-los neste momento. Além disso, eles citaram aspectos como
redução do tempo de entrega,
facilitar os pagamentos (ampliar prazos e meios de pagamento) e maior
previsibilidade/disponibilidade dos produtos.
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Fonte: Google.[/caption]