Durante o Congresso Alimentos e Bebidas, Murilo Massari, diretor comercial de marketplace do iFood, apresentou os movimentos mais recentes da companhia no setor alimentar. A empresa, 100% brasileira e fundada em Campinas há 13 anos, tem investido na ampliação de suas verticais com foco em cooperação entre diferentes elos da cadeia.

Massari destacou que tudo o que não envolve restaurantes está sob gestão de seu time, com o iFood hoje operando de forma dividida entre marketplace e plataforma. Além do delivery, o iFood também atua com o iFood Pago, banco voltado a serviços financeiros para parceiros do ecossistema alimentar, e com soluções de compra de insumos em atacado e uso de dados de consumo para ofertas mais direcionadas.
A vertical de grocery surgiu em 2019 com base na chamada “ideologia jet-ski” — conceito que guia o lançamento de categorias novas em ritmo acelerado. A partir de 2020, a empresa intensificou sua atuação com o varejo alimentar, criando novas parcerias e consolidando iniciativas como o Clube iFood. Segundo Massari, empresas que aderem ao clube tendem a triplicar de tamanho e apresentar aumento de 11 p.p. a taxa de conversão.
Ainda de acordo com ele, sellers que ingressam no iFood e adotam os recursos da plataforma registram crescimento médio de 70%, e as bases integradas ao varejo têm desempenho 58% superior. “Não é uma comparação, é uma colaboração”, afirmou.
O executivo encerrou apontando os produtos mais vendidos na plataforma: bebidas, com e sem álcool. Só em março, foram mais de 40 milhões de itens vendidos — o equivalente a 16 por segundo e mais de mil por minuto. Massari também ressaltou o baixo índice de ruptura no iFood: 0,9%, frente aos 13,7% do varejo tradicional.