O início de cada ano traz consigo incertezas e expectativas, principalmente em relação a economia do país. De forma resumida, João Gabriel Pio, economista-chefe da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG), foi responsável por desmistificar pontos positivos e negativos para 2024.
A explicação de Pio deu início ao último dia de conteúdos na Conferência MG E-Commerce Brasil, realizada em Belo Horizonte. De forma prática, o especialista trouxe pontos positivos e negativos de atenção para a economia em 2024.
Antes, norteado pelos dados recolhidos em 2023, ele citou uma percepção melhor no risco para os agentes econômicos. Para isso, o executivo fala em dois fatores principais: reforma tributária e novo arcabouço fiscal.
“O início de uma reforma tributária, mesmo com seus erros e lacunas, sinaliza ao mercado um movimento. Além disso, o arcabouço fiscal renovado, principal fator para uma melhora no otimismo, ajuda no controle de dívidas e gastos do governo federal”, começou.
Além da contextualização das principais decisões que levaram ao momento econômico atual, Pio também comenta sobre uma melhor projeção de crescimento na economia no ano passado.
“A conjuntura dos acontecimentos que citei levaram a um salto de 0,5% para 3,5% de crescimento esperado em 2023. A escalada foi gradativa e houve consolidação baseada, também, na taxa de desemprego mais baixa aliada com atividade econômica e de consumo mais estimulada”, explicou o economista-chefe.
Economia em 2024
Para este ano, o especialista projeta alguns pontos que podem contribuir para um cenário econômico melhor:
– Taxa de desemprego em queda;
– Aumento da massa de rendimentos;
– Expansão dos gastos/consumo (aumento do salário mínimo e bolsa família).
Por outro lado, a atenção com a economia, de acordo com Pio, deve ficar nos seguintes fatores:
– Juros no patamar restritivo;
– Endividamento das famílias;
– Risco fiscal.
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