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Dois a cada três millennials bloqueam anúncios

Por: Alice Wakai

Jornalista, atuou como repórter no interior de São Paulo, redatora na Wirecard, editora do Portal E-Commerce Brasil e copywriter na HostGator. Atualmente é Analista de Marketing Sênior na B2W Marketplace.

Segundo uma pesquisa da Moz e Fractl realizada em Julho de 2015, a grande maioria dos usuários de internet com idades entre 18 e 34 anos bloqueiam anúncios quando veem conteúdo digital.

No segundo trimestre de 2015, dados da Global WebIndex mostram um share ainda menor em uma base mundial. Segundo os dados, 34% dos usuários com idade de 16 e 24 anos e 31% dos entrevistados com 25 e 35 anos bloqueiam anúncios. Bloquear anúncios era muito comum entre esse grupo de pessoas jovens que em relação aos usuários mais velhos.

Em fevereiro de 2015, a Reuters Institute elaborou um Estudo de jornalismo na Universidade de Oxford que mostrou que 41% dos usuários de internet nos Estados Unidos usavam um software de bloqueio de anúncios em seus desktops ou laptops, contra 34% usuários de internet no Reino Unido. Os dados assustam, mas a pesquisa sugere um número substancial de usuários de internet nos Estados Unidos que bloqueiam anúncios – e os millennials ainda são mais propensos à isso.

Anunciantes preocupados notaram também que, universalmente, os millennials não rejeitam anúncios como irrelevantes. Alguns tipos de anúncio digital foram classificados pela maioria dos usuários de internet millennials na pesquisa da Fractl/Moz como um pouco relevantes, incluindo anúncios redirecionados e anúncios de mídia social. Os millennials também foram bastante frios em relação aos anúncios pagos, enquanto os anúncios mobile também tiveram um desempenho fraco.

Os entrevistados também disseram que os anúncios não eram a melhor forma de alcançá-los. O conteúdo gratuito foi citado como a forma mais eficiente que eles recomendariam para empresas que estivessem procurando atrai-los para o seu negócio, seguido por descontos e ofertas de versões de teste gratuitas por e-mail, além de um bom resultado nas ferramentas de busca.

Fonte: eMarketer