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Depois do boom, 20% dos sites de compras coletivas saem do ar

Por: Emily Figueiredo

é gestora de conteúdo e redes sociais no Grupo iMasters

No Brasil, aproximadamente 20% dos sites de compras coletivas em operação até o final do ano passado já foram extintos. Um ano depois da explosão desses sites, 250 de 1200 páginas já saíram do ar.

O índice de mortalidade segue o padrão do tempo médio de duração das pequenas empresas. Entre as razões para o fracasso do negócio está o fato de as compras coletivas dependerem de parcerias com lojas, hotéis, restaurantes e prestadores de serviços em geral. Sendo assim, aqueles que não possuem força para vendas não sobrevivem, pois encontram dificuldade para manter e encontrar novos parceiros.

Para o especialista Gastão Mattos, da consultoria GMattos, o alto índice de mortalidade não surpreende. “Muitos acharam que portais de compra trariam resultados rápidos e com pouco esforço, mas perceberam que não é a lógica”, explicou.

Segundo Mattos, um cupom vendido reverte uma média R$ 25, de 40% a 50% do total do cupom vendido. Os maiores chegam a faturar R$ 50 milhões, mas mantêm equipes grandes que exigem investimento.

O líder do setor no Brasil é o Groupon, que está presente em 31 cidades e possui 480 funcionários. O Peixe Urbano, em segundo, conta com 600 pessoas trabalhando e o ClickOn, terceiro, tem 300. O alto custo dos profissionais faz com que os portais tenham lucro baixíssimo.

Com informações de Adnews