Com relação à matéria divulgada nesta quarta-feira (26) pelo jornal O Globo, esclarecemos que os Correios trabalham para a constante melhoria dos serviços prestados: desde 2011, investiram cerca de R$ 2 bilhões em infraestrutura (unidades, veículos, sistemas etc), sendo mais de R$ 250 milhões somente no primeiro semestre de 2015, além de terem criado mais de 13 mil novas vagas efetivas.
As áreas de risco são estabelecidas temporariamente para garantir a segurança dos trabalhadores, dos clientes e das encomendas postais enquanto perdurar o risco de assaltos no local. A classificação é baseada em levantamentos realizados pelo setor de monitoramento e segurança dos Correios, com base no número de ocorrências da área. A entrega de correspondências nesses locais é feita normalmente; para entrega de encomendas é adotado um modelo temporário e diferenciado, a fim de evitar que sejam roubadas.
A fim de informar corretamente a sociedade, os Correios tornam públicas as perguntas do jornal e as respostas fornecidas pela assessoria de imprensa.
1 – Neste ano já foram 301 reclamações ao sistema interno de Defesa do Consumidor do Globo. Que medidas a companhia está promovendo para melhorar a entrega de encomendas e correspondência?
Esclarecemos que o número de reclamações constantes no sistema interno de Defesa do Consumidor equivale a 0,0000075% das cartas e encomendas entregues pelos Correios em todo o Brasil no primeiro semestre de 2015 — ou seja, atestam a eficiência da estatal.
Mesmo assim, os Correios trabalham para a constante melhoria do serviço: desde 2011, investiram cerca de R$ 2 bilhões em infraestrutura (unidades, veículos, sistemas etc), sendo mais de R$ 250 milhões somente no primeiro semestre de 2015, além de terem criado mais de 13 mil novas vagas efetivas.
2 – De acordo com uma advogada do Idec ouvida pelo Globo, os Correios não divulgam para o cliente na hora de contratar os Correios, que ele se encontra em uma área considerada de risco pelos Correios e que deverá se encaminhar até o centro de distribuição dos Correios para retirar a encomenda. Precisamos saber se, na opinião dos Correios, esta informação procede.
O remetente (que é quem paga pelos serviços dos Correios) sempre é informado.
O cliente sem contrato é informado no ato da postagem se a área é considerada de risco. Esta informação consta inclusive do recibo da postagem. Da mesma forma, ao realizar a simulação de envio no site dos Correios, o cliente é informado sobre a área considerada de risco.
O cliente com contrato (caso dos sites que vendem pela internet) tem acesso à lista de áreas consideradas de risco no próprio site dos Correios.
3 – Queremos também uma lista das áreas consideradas de risco pelos Correios do Rio de Janeiro.
Como outras empresas que atuam nesse segmento concorrencial de entrega de encomendas, os Correios não divulgam detalhes a respeito dos locais onde implantam essas medidas, por questão de segurança.
4 – A leitora Aline Bastos reclama que o presente de aniversário de sua filha de 12 anos nunca foi entregue. O produto estava previsto para ser entregue em 17 de julho deste ano, mas nunca chegou até a residência dela, na Cidade de Deus. Ela precisou ir ao Centro de distribuição em Pechincha para pegar. Por ter já pego a correspondência, ela não guardou o número do pacote. O que preciso é de um posicionamento dos Correios e também de saber se a Cidade de Deus está na lista de “áreas de risco” dos Correios.
A área citada está sendo inserida como considerada de risco no sistema dos Correios.
Essas áreas são estabelecidas temporariamente para garantir a segurança dos trabalhadores, dos clientes e das encomendas postais enquanto perdurar o risco de assaltos. A classificação é baseada em levantamentos realizados pelo setor de monitoramento e segurança dos Correios, baseado no número de ocorrências da área. A entrega de correspondências nesses locais é feita normalmente; para entrega de encomendas é adotado um modelo temporário e diferenciado, para evitar que sejam roubadas.
5 – O leitor Antonio Jacques reclama que um pacote que deveria ser destinado a ele (RF310296087SG) nunca chegou. Ele reclama da demora de mais de 200 dias e da falta de informação a respeito da situação. De acordo com ele, a não-entrega causou problemas para ele no trabalho, já que o objeto encomendado era vital para o conserto de um aparelho para um cliente seu.
O objeto foi extraviado. Essas informações foram prestadas ao leitor em 10/8/2015, bem como as orientações sobre como proceder. Ressaltamos que se trata de caso que não reflete a qualidade operacional dos Correios: o padrão de qualidade de entrega de cartas e encomendas internacionais têm sido superior a 99% nos últimos seis anos.
6 – Temos também o caso do leitor Adriano Lopes. De acordo com ele, era para a empresa ter entregado um produto no dia 12 de agosto, que até agora não chegou (DM757210986BR). Segundo ele, a empresa sequer tentou entregar o produto e simplesmente pediu para que ele pegasse o material em um centro de distribuição em Colubandê, distante de sua residência. Ele reclama que o pacote poderia ter sido enviado para o centro em Zé Garoto, também em São Gonçalo, próximo a sua casa. Gostaríamos de entender porque ele foi para Colubandê e porque também não foi entregue em casa.
A empresa está verificando a possibilidade de alterar o local de entrega para uma unidade mais próxima da residência do cliente.
A área citada está sendo inserida como considerada de risco no sistema dos Correios. Essas áreas são estabelecidas temporariamente para garantir a segurança dos trabalhadores, dos clientes e das encomendas postais enquanto perdurar o risco de assaltos. A classificação é baseada em levantamentos realizados pelo setor de monitoramento e segurança dos Correios, baseado no número de ocorrências da área. A entrega de correspondências nesses locais é feita normalmente; para entrega de encomendas é adotado um modelo temporário e diferenciado, para evitar que sejam roubadas.
Fonte: Blog dos Correios