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Confira oito itens que devem sofrer com a alta do dólar

Por: Eduardo Mustafa

Graduado em 'Comunicação Social - Jornalismo' com experiência em negócios, comunicação, marketing e comércio eletrônico e pós-graduado em 'Jornalismo Esportivo e Gestão de Negócios'. Foi editor do portal E-Commerce Brasil, do Grupo iMasters (2015 /2016), e atualmente é executivo sênior de contas na Gume

A crise brasileira faz com que o dólar atinja cotações históricas ante a moeda brasileira. Com a crise global e problemas internos do Brasil, a moeda norte-americana está no maior valor desde a criação do Plano Real, em 1994.

E essa valorização do dólar reflete na economia do Brasil. Se por um lado as exportações ficam mais baratas e os produtos brasileiros ganham competitividade lá fora, por outro a inflação tende a subir e os produtos estrangeiros, que são importados, ficam mais caros por aqui.

Mas quais são os produtos que ficarão mais caros no bolso do consumidor? Confira oito principais itens que deverão sofrer reajustes com o atual cenário.

1 – Pão Francês e massas: o trigo deverá sofrer com a alta. Ele é a principal matéria-prima de diversos alimentos, como daquele pão francês de cada dia ou do macarrão de domingo, e o Brasil importa 70% do produto utilizado por aqui.

2- Celulares, computadores e TV’s: : mesmo que a montagem destes produtos seja feita no Brasil, mais da metade das peças são importadas. O país desembolsou mais de R$ 27 bilhões com a compra de itens como hardwares e baterias, por exemplo, em 2014.

3- Medicamentos: a compra de medicamentos no ano passado foi a nona maior entre os importados no Brasil e também deverá sofrer as consequências da valorização da moeda norte-americana.

4- Brinquedos: os principais itens dos brinquedos infantis são importados da China. Além disso, os componentes dos jogos utilizados por aqui também vêm de fora.

5- Autopeças: partes internas dos veículos representaram 8,5% do total das importações brasileiras em 2014. Apenas neste item, o país gastou R$ 19 bilhões no ano passado.

6- Vestuário: produtos de marcas americanas e europeias sentem mais o reflexo da alta do dólar. Além disso, as marcas nacionais importam matéria-prima para as confecções.

7- Cosméticos: os principais itens importados são água de colônia, cremes de beleza, loções, desodorantes e maquiagens, mas o mercado ainda inclui produtos de higiene pessoal.

8- Viagens: o dólar em alta dificulta as viagens ao exterior. Em São Paulo, o dólar para turismo já era vendido a R$ 4,63. Com a perspectiva de alta, os gastos dos brasileiros no exterior despencaram 46% em agosto.

Fonte: Folha de S.Paulo