As compras dos internautas brasileiros em sites de e-commerce dos EUA despencaram em 2016, segundo a terceira edição da pesquisa da pesquisa PayPal/Ipsos que entrevistou mais de 28 mil pessoas de 31 países, sendo 800 brasileiros, entre o final de setembro e começo de outubro.
Entre os brasileiros que compraram online em sites estrangeiros nos últimos 12 meses, 19% alegam ter realizado compras em lojas online dos EUA. Para efeito de comparação, esse número era de 32% em 2015, uma queda e tanto.
Com isso, a China assumiu com folga a primeira colocação como destino preferido de compras online dos brasileiros, uma vez que 29% dos entrevistados disseram ter comprado em sites do país asiático neste ano – em 2015, o índice era de 32%, o mesmo alcançado pelos EUA naquele período.
Como esperado em tempos de crise e dólar alto, o preço baixo foi o principal motivo para os brasileiros comprarem em sites da China, sendo citado por 86% dos entrevistados. Outra razão bastante mencionada, com 73% das respostas, é a chance de poder descobrir produtos novos nos sites chineses. Por fim, 61% afirmaram que a remessa de produtos vindos da China é mais acessível do que de outros países.
Já 66% de quem continuou comprando nos EUA neste ano citou a qualidade dos produtos como principal motivo, enquanto que 65% dos entrevistados também afirmaram comprar no país norte-americano pela confiança de que os produtos são originais.
Brasil
De acordo com o levantamento, 67% dos brasileiros afirmaram ter feito compras online nos últimos 12 meses. E, apesar da crise, 44% dos entrevistados disseram que pretendem aumentar seus gastos no e-commerce durante o próximo ano.
Chama a atenção também o crescimento das compras dos brasileiros via smartphone, que subiu de 13% para 17% entre 2015 e 2016. Apesar de uma leve queda, de 76% para 74%, o PC (desktop e laptop) continua sendo o dispositivo mais usado para as compras online. Já os tablets, com vendas cada vez menores pelo mundo, também foram menos usados na hora de acessar plataformas de e-commerce, caindo de 7% para 4% no último ano.
Fonte: IDGNow