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CIOs brasileiros planejam aumentar investimentos em IA em 2025, aponta Gartner

Por: Helena Canhoni

Jornalista

Bacharel em Comunicação Social pela ESPM. Experiência em tráfego pago, cobertura de eventos, planejamento de marketing e mídias sociais.

Os orçamentos de tecnologia da informação para os CIOs (Chief Information Officers) brasileiros devem crescer 6,6% em 2025, conforme uma pesquisa conduzida pela Gartner, Inc.

O estudo aponta que as três principais áreas tecnológicas com aumento planejado de investimentos incluem inteligência artificial (IA), com 92% dos CIOs prevendo crescimento de investimentos nessa área; inteligência artificial generativa (GenAI), também com 92%; e segurança cibernética/informacional, com 91%.

Homem sentado em mesa de escritório analisando gráficos e tabelas sobre orçamentos
Imagem: reprodução

Pesquisadores da Gartner mostraram esses resultados durante a Conferência Gartner CIO & IT Executive em São Paulo. A pesquisa intitulada “Gartner CIO and Technology 2025” envolveu mais de 3.186 líderes e executivos de tecnologia, incluindo 130 do Brasil.

Luis Mangi, vice-presidente de pesquisa, global CIO Advisory Team, explica: “a GenAI continuará a ser um foco para os modelos de negócios em geral, mantendo os CIOs e seu trabalho em evidência”. 

Áreas com redução de investimentos

Enquanto os CIOs planejam aumentar investimentos em algumas áreas, também há a necessidade de redução em outros setores. 

O estudo identificou as três principais tecnologias com diminuição planejada de investimentos entre os participantes brasileiros: infraestrutura legada e tecnologias de data center (22%), tecnologias de computação de próxima geração (14%) e human augmentation (11%).

“Nossa pesquisa revelou que melhorar as margens operacionais foi o resultado crítico número um que os CIOs tiveram em mente ao considerar investimentos em tecnologia digital,” declara Mangi. “Isso faz sentido quando olhamos para as três principais áreas de diminuição de investimentos, já que elas são agora vistas como partes que não ajudam mais nas margens operacionais”.