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China e EUA congelam 'tarifaço' mútuo; veja como ficou o acordo

Por: Lucas Kina

Jornalista e produtor de Podcasts no E-Commerce Brasil

A guerra comercial entre China e Estados Unidos tem data para um “cessar-tarifas”: quarta-feira (14). Em comunicado nesta segunda-feira (12), oficializado por Scott Bessent, secretário do Tesouro dos EUA, ambos optaram por suspender as tarifas de 115% mutuamente. A ação vale por 90 dias e reduz o nível de tensão envolvendo mercados adjacentes.

China e EUA congelam 'tarifaço' mútuo; veja como ficou o acordo
(Imagem: Molly Riley/Casa Branca)

Na prática, ainda existirão tarifas envolvendo os dois países, mas sem as grandes proporções tomadas no último mês. Enquanto as importações chinesas terão alíquotas de 30%, os produtos norte-americanos serão taxados em 10% no caminho inverso. Além disso, a China continuará com uma taxa adicional de 20% sobre o fentanil.

No comunicado conjunto, as potências mundiais informaram sobre o acordo e concordaram em “estabelecer um mecanismo para continuar as discussões sobre relações econômicas e comerciais”.

Eles ainda reconheceram a “importância de suas relações econômicas e comerciais bilaterais para ambos os países e para a economia global” e afirmaram que novas rodadas de negociação podem ser realizadas no futuro nos EUA ou na China.

A decisão foi anunciada em paralelo à visita de Luis Inácio “Lula” da Silva, presidente do Brasil, à China. A ocasião, aliás, serviu para um anúncio de R$ 27 bilhões em investimentos chineses no mercado brasileiro, incluindo o desenvolvimento de um aplicativo de entregas chamado Keeta.

Linha do tempo

Abaixo, a trajetória simplificada das questões políticas e econômicas entre China e EUA que levaram ao ‘tarifaço’ aplicado em 2025: