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China autoriza estrangeiros a terem empresas de e-commerce em Xangai

Por: Alice Wakai

Jornalista, atuou como repórter no interior de São Paulo, redatora na Wirecard, editora do Portal E-Commerce Brasil e copywriter na HostGator. Atualmente é Analista de Marketing Sênior na B2W Marketplace.

A China autorizou que investidores estrangeiros tenham propriedade total de empresas de e-commerce na zona de livre comércio de Xangai como parte de um projeto piloto, disse a agência oficial Xinhua, citando o Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação.

Investidores estrangeiros precisavam anteriormente firmar joint-venture com uma companhia chinesa para operar uma companhia de comércio eletrônico no mercado altamente competitivo da China. O esquema piloto poderá prover uma rota mais fácil para companhias estrangeiras entrarem no ringue e lutarem por um pedaço de um dos maiores mercados de e-commerce do mundo.

Autoridades de telecomunicações em Xangai irão regular o esquema e os investidores estrangeiros, de acordo com um comunicado do Ministério da Indústria e Tecnologia da Informção citado pela Xinhua.

Desde o lançamento da zona de livre comércio em setembro de 2013, legisladores alardearam reformas e relaxaram regulações para impulsionar a indústria do comércio eletrônico da China, dominada pelo Alibaba Group Holding.

Mas empresas de e-commerce estrangeiras têm se esforçado na China, contrariando Alibaba e JD.com, a segunda maior do país. A Amazon.com detém somente uma pequena fatia do mercado, enquanto o eBay deixou o país em 2006 depois de uma batalha ácida com o Alibaba.

Em agosto, a Amazon disse que iria criar uma loja na zona de livre comércio de Xangai, esperando beneficiar-se de regulações de comércio menos rigorosas para vender uma variedade mais ampla de produtos no país.

No sentido oposto, o Alibaba tem feito incursões nos Estados Unidos, enquanto procura ligar varejistas e comerciantes norte-americanos com consumidores chineses.

Ao mesmo tempo, a empresa tem dado passos para assegurar reguladores de suas boas intenções. O Alibaba acordou em evitar a venda de 15 brinquedos ilegais ou perigosos nos Estados Unidos, disse a Comissão de Segurança de Produtos de Consumo na terça-feira.

Fonte: Terra