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Burger King aposta em digitalização e em entregas via delivery próprio

Por: Júlia Rondinelli

Editora-chefe da redação do E-Commerce Brasil

Jornalista formada pela Faculdade Cásper Líbero e especialização em arte, literatura e filosofia pela PUC-RS. Atua no mercado de e-commerce desde 2018 com produção técnica de conteúdo e fomento à educação profissional do setor. Além do portal, é editora-chefe da revista E-Commerce Brasil.

Desde 2021, o Burger King vem apostando em uma transformação digital para estar mais próximo dos consumidores e também lançar sua própria plataforma de delivery. A iniciativa faz com que a empresa não dependa tanto dos serviços de entrega tradicionais, como iFood, Rappi ou UberEats.

“O delivery é uma forma de levar nossa marca para diferentes residências, e não apenas a experiência nos restaurantes”, disse Ariel Grunkraut, Vice-Presidente de Vendas, Marketing e Tecnologia da Burger King Brasil, em entrevista à EXAME. “Além disso, entendemos que por meio de um hub logístico próprio conseguimos monitorar de perto nossas entregas.”

Para sua nova gestão de entrega própria, a rede de fast-food conta com três empresas parceiras que compõem esse hub logístico, algo inédito no ramo de entregas de alimentos. A tecnologia do hub identifica qual é o parceiro mais próximo disponível para realizar a entrega, melhorando o tempo em que ela pode chegar ao cliente e a qualidade do serviço.

Cerca de 45% dos restaurantes da rede são contemplados pela malha logística do hub, em 100 cidades do Brasil. A expectativa é de estar presente em outras 40 cidades e em 70% dos restaurantes da rede no terceiro trimestre de 2022.

Novas modalidades de consumo

A rede anunciou também outros formatos de digitalização, como os totens para autoatendimento nas unidades físicas, aplicativo e pagamento sem contato.

“Seguimos agindo para nos transformar junto com o cliente, que passou a procurar cada vez mais sinergia entre canais”, disse Grunkraut.

Nos canais digitais (delivery, totem e app), o Burger King registrou um recorde de vendas no terceiro trimestre de 2021, uma alta de 70% comparado ao mesmo período do ano anterior, totalizando 231,4 milhões de reais.

“Estamos capitaneando a revolução para foodtech no país”, reforça Alexandre Cezilla, Diretor de Vendas do Burger King do Brasil. “O início da nossa atuação com delivery próprio vai muito além de apresentar uma nova opção de compra para os nossos consumidores. Nós queremos oferecer preços ainda mais competitivos e as melhores experiências, desde o atendimento até a qualidade dos produtos, para que o BK siga como uma referência de atuação digital no setor de fast-food do Brasil”.

Fonte: Exame.

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