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Brasileiros pretendem gastar até R$ 200 nas festas juninas de 2025, aponta pesquisa

Por: Amanda Lucio

Jornalista e Repórter do E-Commerce Brasil

Pouco mais da metade dos brasileiros (52%) deve gastar até R$ 200 nas festas juninas deste ano, segundo levantamento do Instituto Locomotiva em parceria com a plataforma QuestionPro. A pesquisa mostra ainda que 81% da população pretende participar de alguma atividade relacionada à data, incluindo quermesses, eventos de rua, festas escolares e encontros familiares.

Multidão reunida para show durante festa junina no Pelourinho.
(Imagem: Mateus Pereira/GOVBA)

Os gastos previstos incluem alimentos, bebidas, roupas, adereços e ingressos. Outros 24% dos entrevistados estimam despesas entre R$ 200 e R$ 500, enquanto 9% pretendem gastar entre R$ 500 e R$ 1.000. Já 4% planejam desembolsar entre R$ 1.000 e R$ 2.000, e outros 4% devem ultrapassar esse valor. Apenas 7% afirmaram que não pretendem gastar nada neste período.

A pesquisa indica que a população do Nordeste lidera nos gastos acima de R$ 200, com 46% dos entrevistados nessa faixa. Em seguida aparecem Sudeste (41%), Centro-Oeste (37%), Norte (36%) e Sul (36%).

“O São João é uma das maiores celebrações populares do Brasil. É um momento de aquecimento do comércio local e valorização da cultura regional, especialmente nas regiões Norte e Nordeste”, afirma Renato Meirelles, presidente do Instituto Locomotiva.

O estudo foi realizado com 1.500 brasileiros com mais de 18 anos, entre os dias 7 e 13 de maio, e tem margem de erro de 2,5 pontos percentuais.

Inflação pesa sobre itens típicos, mas milho mostra alívio

Segundo dados do IPCA-15, alguns dos principais itens consumidos nas festas juninas apresentaram variações de preço expressivas nos últimos 12 meses. O óleo de soja, usado na preparação de alimentos típicos, teve alta de 23,95%. Também registraram aumentos a mandioca (10,29%), o vinho (5,13%) e a cerveja (3,83%).

Por outro lado, produtos derivados do milho tiveram queda nos preços. O fubá ficou 5,19% mais barato, enquanto o milho-verde em conserva recuou 3,24%. O milho em grãos, no entanto, apresentou leve alta de 2%. “A expectativa é de alívio nos preços de alimentos, graças às safras robustas e à política monetária contracionista”, avalia Maria Giulia Figueiredo, analista de research da Rico.

* Com informações do UOL.